A alimentação saudável é um fator determinante na saúde e este é um tema cada vez mais abordado e demonstrado pela comunidade científica. É fundamental no que diz respeito à prevenção do desenvolvimento de doenças crónicas e um bom estado nutricional está associado a melhores prognósticos em caso de doença, principalmente em grupos de risco nos quais se incluem os idosos.
A melhoria de hábitos alimentares da população portuguesa é indispensável tendo em conta os dados fornecidos pelo estudo Global Burden of Disease (GBD) que, em 2017, coloca a alimentação inadequada como terceiro maior fator de risco para a perda de anos de vida saudável. Por esse motivo, a educação para uma alimentação equilibrada e saudável bem como a maior disponibilidade de géneros alimentares salubres serão preponderantes para a diminuição da prevalência de excesso de peso e obesidade em Portugal, que se encontrava nos 67,6% em 2019, segundo um relatório publicado pela OCDE.
A redução de atividade física acoplada ao largo tempo diário dedicado a ver televisão ou passado no computador associa-se ao aumento do consumo de snacks com elevados teores de açúcar e de gordura. A substituição dos snacks convencionais por alimentos nutricionalmente densos é uma das estratégias para adoção e/ou manutenção de hábitos saudáveis no dia-a-dia. Será também benéfico aproveitar alturas com mais tempo livre para experimentar e introduzir alimentos normalmente deixados de parte, quer pelo facto da sua utilização ser menos frequente e pouco intuitiva quer pela falta de tempo que advém do estilo de vida. Um dos melhores exemplos são as leguminosas que, em Portugal, são consumidas em quantidades bastante inferiores às preconizadas na Roda dos Alimentos, sendo esta discrepância mais acentuada em crianças e adolescentes.
O relatório para uma alimentação saudável e sustentável lançado recentemente pela revista The Lancet salienta o valor nutricional das leguminosas e o papel que estas poderão ter no enriquecimento da alimentação diária. Estas constituem uma ótima fonte de proteína vegetal e, portanto, podem facilmente substituir fontes de proteína animal, aliando a saúde à sustentabilidade. Para além de ricas em proteína, têm também fibra solúvel e insolúvel e contêm inúmeras vitaminas e minerais.
A Snood Foods, uma start-up 100% nacional, surge com o intuito de promover a saúde e bem-estar dos seus consumidores através da criação dos snacks feitos à base de leguminosas como opções para facilitar a vida dos portugueses na inclusão destes alimentos no seu quotidiano e para criar uma referência nutricional dos snacks. Com menos de 100 kcal e cozinhados no forno, são a solução ideal para qualquer momento. Seja o desejo de “qualquer coisa” enquanto trabalha ou o desejo de algo crocante e saboroso durante uma sessão de Netflix.
A tarefa de incentivar a ingestão de lanches saudáveis em crianças e adolescentes poderá ser algo difícil para pais e outros educadores, quer pela praticidade que bolachas, pães de leite e pasteis oferecem quer pela resistência dos seus educandos a outras opções “menos apelativas”. Os snacks Bean’Go poderão, também aqui, ser uma estratégia de implementação de uma alimentação saudável. É uma opção que permite um maior consumo de leguminosas, como todos os benefícios nutricionais que daí advém, de uma forma prática.
A indústria alimentar tem o dever de se adaptar às necessidades do seu consumidor e, simultaneamente, a responsabilidade de adotar estratégias para diminuir o seu impacto ambiental. Deste modo, a marca Bean’Go pretende dar resposta a estes desafios proporcionando a adoção de hábitos alimentares saudáveis e otimizando a sustentabilidade dos sistemas de alimentos.
Por Alexandre Santos – Fundador da Snood Foods
