Desvendar os desejos sexuais mais íntimos pode ser uma tarefa ousada, mas bastante libertadora… Ao partilharem fantasias e fetiches, os casais têm acesso a camadas mais profundas de confiança e de desejo. Se essa partilha for feita com empatia e sem julgamentos, conduz a um ambiente seguro e acolhedor, que promove uma conexão mais sólida e genuína.
É comum, contudo, surgir alguma confusão entre fantasias e fetiches, o que pode criar mal-entendidos e inseguranças. Saber diferenciar estes conceitos ajuda a evitar interpretações erróneas e a eliminar barreiras na comunicação.
FANTASIAS SEXUAIS: PORTAS PARA O DESEJO
As fantasias sexuais funcionam como portas para um mundo de liberdade mental e emocional, dependendo da capacidade criativa individual, e permitem explorar cenários que favorecem a curiosidade e o desejo sexual. Pessoas com desejo sexual hipoativo (falta de libido) tendem a apresentar uma ausência de fantasias sexuais. A terapia sexual, muitas vezes, passa por auxiliar, estas pessoas, a estimularem o seu imaginário erótico. Podemos, assim, afirmar que as fantasias sexuais são o combustível do desejo, mesmo que nem todas sejam realizadas. Para muitas pessoas, essas imagens mentais representam uma zona segura de excitação e de conexão consigo mesmas.Podem entender-se, como fantasias sexuais, por exemplo: desejar uma noite romântica à luz das velas; ter encontros sexuais com desconhecidos; ou fantasiar sobre relações sexuais em locais públicos ou proibidos. No entanto, se estas fantasias causam mal-estar ou des- conforto pessoal (fantasias sexuais ego distónicas), por estarem associadas a sentimentos de vergonha ou irem contra os princípios da pessoa em questão, será importante o acompanhamento de um profissional de saúde que colocam em dúvida a orientação sexual do indivíduo, levando-o a ter medo de ser atraído por pessoas do mesmo sexo, sendo, na realidade, heterossexual.
FETICHES SEXUAIS: CHAVES PARA A EXCITAÇÃO
Os fetiches diferem das fantasias sexuais, por estarem associados a um objeto ou a uma situação que, para a pessoa, se torna fundamental para que ocorra excitação. Funcionam, portanto, como “chaves”…
Leia o artigo de Fernando Mesquita, Psicólogo Clínico e Sexólogo, na edição de janeiro da sua Revista LuxWoman, já nas bancas ou em formato digital na Kiosko y Más, em kioskoymas.com ou na App Kioskoymas
