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Qual o sentido que damos à palavra “Solteira”?

Estar solteira significa não estar casada? Talvez seja uma definição demasiado estreita e de tempos bem lá atrás. Uma Mulher Solteira, pensava-se que não poderia cuidar de si mesma ou ter filhos. Não podia ser convidada para festas, sob pena de ser apelo sexual para os homens casados. A Mulher Solteira era vista como incompleta e muitos arranjinhos se faziam para acabar com isso.

Hoje em dia, pelo menos no Ocidente, é diferente! A pessoa solteira, vive uma vida plena, com independência económica, casa própria, com ou sem filhos, vários parceiros ou nenhum parceiro. E no entanto, ainda somos confrontadas com as mesmas definições estreitas de “casado” ou “solteiro” em várias situações.

O mito do amor romântico, em que duas metades se encontram para se tornarem um todo, carrega a crença de que precisamos estar casados para sermos completos e felizes. O casamento pode ser rico e gratificante, é claro, mas não é um privilégio acima de todos os outros.

Vivemos com uma multiplicidade de identificadores relacionais: comprometidos mas não monogâmicos, poliamorosos, solteiros e coparentais, casados, divorciados, amigos com benefícios, em busca da alma gémea, ou simplesmente a priorizar-nos a nós mesmos. E dentro de cada rótulo, há uma história sobre onde estivemos, quem amamos, o que procuramos agora e o que queremos evitar.

Falar sobre o nosso status de relacionamento transmite um conjunto complexo de prioridades, crenças, esperanças e sonhos.

O conceito de solteiro expandiu-se. O mundo relacional não está mais dividido entre “quem está em um relacionamento” e “quem não está”.

A melhor pergunta agora é “Qual é o seu estado de Relacionamento?” Pode parecer uma pergunta estranha de se fazer, mas as respostas são muito mais ricas, profundas e informativas do que a caixa estreita de “Casada” ou “Solteira”.

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