[wlm_register_Passatempos]
Siga-nos
Topo

Vejo ali MARCA, retalho de MODA, e até um pouco de (guia de viagens) Portugal…

A força da marca quando falamos em moda é um imperativo de posicionamento.

As marcas são constituídas e pensadas por pessoas e essas mesmas pessoas são seres sociais, dotados de uma capacidade e necessidade gregária, num contínuo balanço entre a individualidade e a pertença grupal, quase ao jeito tribal.

Tal como o ser humano é dotado de um nome, de um cartão de cidadão, uma história, uma marca de moda, para se distinguir, deverá ter consistentemente na sua gênese e comunicar vários aspetos essenciais, como sejam a imagem, um logo memorável, cores identitárias, mostrar e entregar produtos ou serviços baseados em valores ajustados à imagem, tom de voz característico, deverá diferenciar-se, posicionando-se de acordo com os tais valores enformadores da sua identidade, sedimentada esta última numa narrativa conceptual concisa e ao mesmo tempo surpreendentemente cativante.

Tendo por base os desafios da atualidade, contemporâneos de cada momento, as marcas vão navegando entre períodos mais e menos auspiciosos, sempre ao sabor do conceito sociológico do zeitgeist. Se atualidades como a inteligência artificial e a realidade aumentada são parte do quotidiano, impactando a forma como os serviços nos chegam, destacar-se-á a marca que conseguir passar a expressar-se através de novos códigos e cânones mantendo o foco na valorização do know-how e nas experiências físicas.

“Navegar” fronteiras criando pontes entre o estilo, o design e a gestão de negócios é um contínuo para empreendedores (sejam os mais criativos e manuais, sejam os mais tech-savy). Entre viagens ou estabelecida ao jeito de “nómada digital”, cada marca é uma start-up em modo beta permanente.  No caminho da internacionalização a marca deverá continuar a posicionar-se enquanto retransmissora de estilos de vida e destinos, ao jeito de um “guia de viagens”.

E é verdade que as marcas não são todas de moda, mas existem marcas que passam a “estar na moda”, por se tornarem uma tendência permanente. E também existem outras que não tendo sido fundadas na área da moda “entram (no universo) na moda”.

Pensemos na Monocle. Sim, na narrativa e negócios que sustentam a marca (Monocle) e não só na publicação per se, com o recém-inaugurado espaço café e boutique “Bonjour Paris”, na capital do amor.

Café boutique “Bonjour Paris”, da Monocle, em Paris. @Monocle LinkedIn

Café boutique “Bonjour Paris”, da Monocle, em Paris. @Monocle LinkedIn

De um universo editorial nascido em 2007, em Zurique, a publicação estendeu o seu ecossistema sendo um caso de estudo e reflexo de boas práticas no que respeita ao conceito maior de marca.

No caminho da internacionalização, a Monocle fundada então em Zurique, pelas mãos de um canadiano, mudado a sede para Paris, contando com cafés-boutiques em Toronto, Tóquio, Hong Kong e o recém-inaugurado em Paris, para além de pop-ups em destinos turísticos na Suíça, Itália, etc.

No universo do retalho de moda e segundo o insider francês “Fashion Network” na boutique da capital francesa estão em display para algumas linhas de merchandising próprio (streetwear) para além de uma seleção de insígnias depuradas internacionais como sejam Beams, Kappy Design, Valstart, Merz B Schwanen, Macon, Lesquoy, Arpin, Bic, fábrica de linho de Lyon Charvet, Causse, estacionário Papier Tigre, Savon de Marseille, mobiliário Tolix.

Boutique no café “Bonjour Paris”, em Paris. @Monocle LinkedIn

Boutique no café “Bonjour Paris”, em Paris. @Monocle LinkedIn

E porque referimos estilos de vida, destinos e guia de viagens, nota para o guia “Portugal”, da Monocle, considerada media brand.

Guia “Portugal, da Monocle. @monocle.com

Guia “Portugal, da Monocle. @monocle.com


Artigo de Opinião de Elsa Dionísio

ED foto

Contactos

Site de Consultoria de Moda

Linkedin: Elsa Dionísio

Veja mais em Elsa Dionísio

PUB