Estamos de volta com mais uma Agenda Cultural! Se ainda não tem planos para o fim de semana, pegue na caneta e aponte as nossas sugestões para os dias 28, 29 e 30 de junho.
Rodrigo Leão celebra “Cinema Revisitado”
Rodrigo Leão assinala, este mês, os 20 anos do emblemático e marcante trabalho discográfico “Cinema Revisitado” com duas apresentações exclusivas e memoráveis. A primeira data será hoje, dia 27 de junho, no Coliseu do Porto, e a segunda data, a 28 de junho, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.
Ao vivo nestas duas datas, Rodrigo Leão contará com convidados especiais, entre os quais, Sónia Tavares dos The Gift.
Os bilhetes custam entre €35 a €50 e podem ser adquiridos em bol.pt.
O que Pisamos
“O Que Pisamos” é o novo e múltiplo projecto de pesquisa e criação em rede da associação cultural Apneia Colectiva, que, de 27 a 29 de Junho, na Penha Sco e na Procur.arte, em Lisboa, reúne artistas e pesquisadores de várias áreas do conhecimento.
Durante três dias, Ana Trincão, Andresa Soares, Elizabete Francisca, Joana Levi, Julia Salem e Tiago Gandra revelam um corpo de trabalho assente em seis criações artísticas, entre performances, exposições e publicações, que compreendem vários modos de fabulação sobre ancestralidade, mitologias, sistemas de trabalho, ecossistemas e práticas de errância.
A performance “Primárias & Exóticas”, de Joana Levi, fábula sobre a história das florestas em Portugal, como uma história a contrapelo da ocupação humana deste território. Por fabular, entende-se aqui entrar, cavar, subir no mato das palavras, emaranhando sentidos e visões, tecendo perspectivas e conversas entre línguas e mudas. “Primárias & Exóticas”, como uma performance-livro, desdobra-se em capítulos. Ao Cap.I, “Companhia das Plantas”, que se avizinha das espécies que habitam os “jardins coloniais” do Palácio Pancas Palha, apresentado no Festival Interferências 2023, soma-se o Cap.II, “Das pequenas alegrias”, uma conversa húmida com a Mata da Margaraça. Já “Os meus totens”, de Elizabete Francisca, recupera através da fotografia elementos de princípios e práticas pagãs e neopagãs, para criar uma cosmogonia pessoal, ao longo da sua própria subjectividade e olhar feminino. Evoca ancestralidade, magia e vivências espirituais, numa espécie de tentativa de lançar um feitiço de retorno a si mesma: olhando para dentro, aliando-se a elementos da natureza e retomando contacto com modos de existência que não esqueceram nem deixaram de sentir. Um abeirar-se do mistério, da chama, da margem. Contemplando o corpo como um documento que carrega uma história, “Desmonte”, de Tiago Gandra, é um projecto de desconstrução histórica, geológica, esotérica e comunitária a partir da Conheira, uma antiga aldeia abandonada, junto ao leito do rio Zêzere, no concelho de Abrantes, que propõe revisitar esse lugar esquecido como uma experiência de imersão.
Também no campo da performance, Andresa Soares, em “Pisoteio”, baseia-se em realidades aparentemente diferentes, mas talvez não tão opostas quanto parecem, a do trabalho no campo e na cidade, que permitem coreografias vivenciais mergulhadas na impossibilidade de contracultura e na anulação da criatividade e do desejo de futuro, ao mesmo tempo que se desenvolvem enquadramentos para fabulações, mitologias e narrativas de consolo perante o controlo dos corpos e do tempo. A criação de Julia Salem, “Reinscrever-se pelo chão”, atravessa áreas distintas, como a geografia, antropossociologia, história e coreografia, que motivam dois objectos artísticos: uma publicação de textos escritos em processos de caminhadas, trajectos e rotas, e uma série de programas performativos destinados ao espaço público e ao universo digital. Por fim, com a instalação “Mulheres Mondon”, Ana Trincão expõe um reencontro com a memória e um confronto com a desmemória, vivido a partir do seu arquivo constituído por fotografias, vídeos e áudios recolhidos nos ensaios do grupo Batucadeiras Mondon, na ilha de Santiago, em Cabo Verde. Um contexto onde a arte, o ritual, a cura e o encontro coexistem de maneira intrínseca e interdependente.
Os bilhetes diários custam €5 e o passe de três dias €12. Reservas pelo e-mail apneiacolectiva.reservas@gmail.com.
Aqua Wine Fest
A decorrer na Alameda do Tabolado, em Chaves, de 28 a 29 de junho, o Aqua Wine Fest apresenta mais de três dezenas de expositores, 27 dos quais dedicados aos vinhos produzidos na região. O Super Bock Group, as Águas de Carvalhelhos e as Águas Campilho Vidago – empresas responsáveis pela exploração das águas da região – também marcarão presença no certame, que contará ainda com um stand da CIMAT representando os municípios de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar.
O Aqua Wine Fest convida também a desfrutar dos melhores sabores da região, rica em iguarias e tradições. Os restaurantes, bares e cafés da Alameda do Tabolado juntam-se à celebração, proporcionando aos visitantes uma verdadeira imersão nos aromas e sabores dos produtos locais. A animação musical está garantida ao longo dos dois dias, com performances ao vivo e DJs, num ambiente festivo que se prolongará até às 2 horas da manhã.
O evento é de entrada livre e decorrerá na sexta-feira das 16h30 às 00h00 e no sábado das 14h00 às 00h00.
Essência Festival
De 28 a 30 de junho, a terceira edição do Essência Festival apresenta, no Jardim do Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, cerca de 40 produtores da Região Demarcada dos Vinhos Verdes, em permanência no evento para apresentarem os mais recentes lançamentos disponíveis no mercado – brancos, rosés, tintos e espumantes, onde as castas Alvarinho, Loureiro e Avesso são protagonistas por entre uma miríade de outras variedades que ilustram bem a diversidade atual de um território que possui nove sub-regiões, por entre influência atlântica e continental.
Para iniciantes ou para os que pretendam aprofundar conhecimentos, as “Conversas sobre o Vinho” e os Wine Games, conduzidas pelos provadores da Revista de Vinhos, são sessões diárias que prometem viagem segura pela descoberta de castas, estilos de vinificação, evidências e subtilezas dos Vinhos Verdes.
No que à gastronomia diz respeito, destacamos os Banquetes, que estão de regresso, com autoria de três chefes de cozinha consagrados, que brilham em restaurantes distinguidos com estrelas Michelin: Rui Paula (28 de junho, duas estrelas na Casa de Chá da Boa Nova, em Leça da Palmeira), Vítor Matos (29 de junho, duas estrelas no Antiqvvum, Porto) e Arnaldo Azevedo (30 de junho, uma estrela no Vila Foz, Porto). Haverá, também, sessões de showcooking com mão artística de chefe: Aurora Goy (restaurante Apego, Porto, no dia 28); Renato Cunha (restaurante Ferrugem, Famalicão, dia 29); Rui Martins (restaurante Culto do Bacalhau, Porto, dia 29); Rita Magro (restaurante Blind, Porto, dia 30) e Joana Barrios (domingo, dia 30).
Nesta terceira edição, o festival reforçou o cartaz de concertos com talentos de uma nova geração que exprimem diferentes géneros e estilos. A Orquestra Bamba Social irá inaugurar o festival no dia 28 de junho, sexta-feira, pelas 21h30.
Joana Almeirante atua no sábado, 29 de junho, pelas 16h00. No mesmo dia, pelas 21h30, será a vez dos Insert Coin.
Tiago Nacarato sobre ao palco domingo, 30 de junho, pelas 16h00.A trompetista e cantora Jéssica Pina encerra os concertos do festival, domingo, pelas 19h00.
Os bilhetes custam entre €7,50 (1 entrada jovem, dos 13 aos 17 anos) e €15 (1 entrada adulto) e podem ser adquiridos em essenciafestival.com.
Alentejo World Heritage Festival
O “Alentejo World Heritage Festival” está de regresso à vila alentejana de Cabrela, em Montemor-O-Novo, nos dias 28, 29 e 30 de junho. A edição deste ano homenageia o Fado, o Cante Alentejano e a Morna, tradições musicais reconhecidas como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Os bilhetes já estão à venda na Bol e nos locais habituais.
A tour ‘Portuguesa’ de Carminho passa por Cabrela, onde está agendada uma atuação no dia 28 de junho. Ainda no arranque do Festival, Marco Oliveira e Ricardo Parreira vão apresentar aos mais novos aquela que é a maior fadista portuguesa do século XX com um concerto dedicado à vida e obra de Amália Rodrigues.
No programa do “Alentejo World Heritage Festival” destaca-se ainda a projeção do documentário “Cesária Évora”, que dá a conhecer a todos a história da “Barefoot Diva”, a cantora mais internacional de Cabo Verde. Na noite de 29 de junho celebra-se a diversa e vibrante cultura cabo-verdiana com um jantar dançante, com mornas e cachupa, ao som dos músicos Leonel Almeida e Nando Andrade. O dia termina com um concerto repleto de talento que junta as vozes e ritmos de Nancy Vieira, Cristina Clara, Batucadeiras Freireanas Guerreiras e Daniel Bernardes.
Para o último dia do festival, a 30 de junho, está marcado um recital de canto e piano com a soprano Susana Gaspar e o pianista Nuno Vieira de Almeida, dupla que vai homenagear os 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões. A agenda fica completa com a atuação do Grupo Coral Fora d’Oras de Montemor-o-Novo que encerrará o festival com um concerto que funde as culturas celebradas nesta 2ª edição do “Alentejo World Heritage Festival”.
A Casa do Povo e a Igreja de Nossa Senhora da Conceição são dois dos espaços da Vila de Cabrela que vão ser palco, ao longo dos três dias, das expressões musicais consideradas Património Imaterial da Humanidade.
Bárbara Corby dinamiza Pop Up Store
Nos dias 29 e 30 de junho, das 10 às 19h, o Club101 Pop Up Store vai acontecer na Rua D. Pedro V, nº 101, reunindo marcas conhecidas, na sua maioria portuguesas, como a Almande, Brunet Craft, Empatia, Famm, Mocho Beauty, Rosekin Cosmetics, Sienna e Zesty. Todas estas marcas têm presença exclusivamente online, sendo este evento uma oportunidade única para conhecer os produtos em mãos, experimentá-los e interagir diretamente com os representantes das marcas.