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A Liberdade tem mil faces

Artigo de Opinião de Carla Cunha Coelho

Podemos entender a Liberdade como um conceito universal e, ao mesmo tempo, como uma peça de puzzle circunscrito à individualidade e ao contributo de cada um. Nascemos livres e vamo-nos lapidando com a educação e valores que nos tornam únicos na maneira de pensar, sentir e agir. Contudo, a liberdade é um binómio entre o indivíduo e a sociedade e vice-versa. Ou seja, cada pessoa é livre na medida em que respeita a liberdade do outro, respeita e cumpre as leis e normas sociais, que existem para garantir a estabilidade de todos.

A sociedade atual é “livre” num emaranhado de conceitos e normas cujo entendimento pode traduzir-se, ou não, no bem-estar subjetivo, dependendo das interpretações e ações de cada um, levando a comportamentos que se desviam do esperado.

Estas condutas advém da insatisfação com as escolhas ou a falta de condições que condicionam ou impelem a uma vida recôndita. Torna-se claro que a  liberdade se inscreve na satisfação com a vida, estando ligada à construção de valores, de pensamentos e às decisões vocacionais ou profissionais que, por sua vez, criam expectativas de melhores condições económicas e sociais. No entanto, o sistema sóciopolítico pode, ou não, oferecer oportunidades correspondentes a uma trajetória com um propósito de vida saudável e útil aos outros, uma vez que somos seres sociais. A liberdade reveste-se, ainda, da qualidade das relações interpessoais ou sociais que levam ao bem-estar e à felicidade.

A liberdade deve ser vista como  uma tendência semelhante a todos com ênfase na tolerância e aceitação da diferença. Enquanto valor, transcende qualquer sistema político, está em cada um de nós.


Artigo de Opinião de Carla Cunha Coelho

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