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As mais belas cartas de amor

Será que se deixou de escrever cartas de amor nestes dias apressados e distantes? Terão sido substituídas pelo sms e o e-mail? Estarão as pessoas menos românticas? Teremos perdido a fé no amor ou no desejo de o expressar?

As Mais Belas Cartas de Amor e Paixão’ é uma antologia recheada de ternas histórias de amor, perfeita para oferecer no Dia dos Namorados ou em qualquer altura do ano em que deseje dar um presente à sua cara-metade, apenas porque sim.

Um livro que levará o leitor numa viagem entusiasmante, desde a intensidade do amor à primeira vista até à eternidade do romance que permanece para além da vida.

Conheça as mais ternas histórias – as esperanças secretas, a felicidade, as demonstrações intensas de afeto – de grandes homens e mulheres de todos os tempos, celebrando o amor em todas as suas formas. Estas cartas partilham uma genuína devoção que irá confortar e inspirar todos os apaixonados, todos os sonhadores.

Paulo Marques, autor do livro ‘15 Portugueses Ilustres’ e de 16 ‘Cadernos Biográficos de Personalidades Portuguesas do século XX’, editados pelo jornal Público, fez a seleção dos textos apresentados em ‘As Mais Belas Cartas de Amor e Paixão’ e a respetiva contextualização histórica.

20/20 Editora, €14,99.

Algumas das cartas que vai poder ler

A mais apaixonada: de Napoleão Bonaparte para Josefina: um homem rude, poderoso, arrogante e ambicioso, que revela na sua carta a Josefina de Beauharnais todas as suas fragilidades emocionais perante as dúvidas e o ardor amoroso.

O melhor exemplo da força do amor: de Fernando Pessoa e Ofélia. As cartas selecionadas de Pessoa e Ofélia são reveladoras da força do amor, no despojamento e na sinceridade das palavras do poeta e da sua amada, quando o amor entre eles crescia. Mas revelam também, na fase final da relação, como a queda após o fim de uma relação amorosa pode ser dura e difícil para um casal.

A mais intensa: de Honoré de Balzac para Ewelina Hanska. A missiva do conhecido escritor francês revela um amor absoluto e cego por Ewelina Hanska, sua amante e futura mulher.

As mais belas: de Sigmund Freud para Martha Bernays. Os três exemplos que apresentamos no livro são uma gota de água nas mais de 1500 cartas trocadas por Freud e Martha Bernays, sendo dos textos mais bonitos e singelos que se escreveram sobre amor.

O exemplo mais forte do apoio entre dois apaixonados: de Emma Wedgwood para Charles Darwin. Quando Darwin enfrentava as críticas acérrimas do clero britânico, que o acusava de heresia devido às suas teorias sobre a origem da vida e os processos de seleção natural, a sua mulher enviou-lhe esta carta, revelando o potencial do amor como escudo nos momentos mais exigentes da vida.

A mais sonhadora e esperançada: de Pierre Curie para Marie Curie. Escrita quando o amor entre ambos começava a despertar, feito da amizade e da empatia intelectual que os unia, a carta de Pierre Currie é um exemplo de esperança, sonho e persistência. No ano seguinte a esta troca de correspondência, Pierre e Marie casaram-se, confirmando a ligação sentimental que solidificaria os laços profissionais e os tornaria num dos casais mais conhecidos do século XX.

As mais inocentes: de Amadeo de Souza-Cardoso para Lúcia. As palavras de Souza-Cardoso revelam um lado sentimental, puro e amoroso do conhecido pintor português.

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