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“Assim que cantámos juntos, percebemos que era a canção certa”. Nena e Luís Trigacheiro sobre o tema “À Espera do Fim”

Nena e Luís Trigacheiro contam à LuxWoman, um mês depois do lançamento, como surgiu o tema “À Espera do Fim”

O início de 2025 ficou marcado pela colaboração de Nena e Luís Trigacheiro. Os artistas portugueses juntaram-se para lançar o single “À Espera do Fim”, uma balada poderosa que versa sobre a emigração, na perspetiva de quem fica longe dos seus entes queridos e que aguarda pacientemente o seu regresso bem como o fim da separação forçada. Poucos dias depois de ter sido apresentado ao público, o tema tornou-se num verdadeiro sucesso: entrou diretamente para a posição #145 no Top 200 do Spotify e o videoclipe no YouTube atingiu as 90 mil visualizações em apenas 3 dias.

Um mês depois do lançamento, Nena e Luís Trigacheiro contam à LuxWoman como surgiu a colaboração, qual tem sido a reação das pessoas ao tema e se pretendem voltar a cantar juntos no futuro.

Como surgiu esta colaboração? Quem convidou quem?

Nena: Participei num concerto do nosso amigo, produtor e também compositor desta canção, João Só, onde o Luís estava na plateia. Rapidamente surgiu um interesse mútuo em criarmos uma música juntos. Eu já tinha esta canção guardada, escrita com o João Só, e decidimos mostrá-la ao Luís. Assim que cantámos juntos, percebemos que era a canção certa e que fazia todo o sentido lançá-la em conjunto.

Luís: Esta colaboração surgiu da minha vontade de cantar com a Nena, porque a ouvi num concerto do João Só e gostei muito da interpretação e da presença dela, e achei que iria funcionar bem. Desafiei-a e perguntei-lhe o que achava, e ela aceitou logo a ideia.

 Já se conheciam?

Nena: Conhecemo-nos quando o Luís foi cantar ao casamento do meu irmão. Já acompanhava o trabalho dele no The Voice e era uma grande fã. Na altura, eu já tinha lançado “Portas do Sol”, por isso o Luís também já tinha alguma referência do meu percurso.

Luís: Já! Eu fui cantar com os Improvisados, que era o meu antigo grupo, ao casamento do irmão da Nena. Ela, depois, até cantou uma música connosco, a “Portas do Sol”, e conhecem-nos aí pessoalmente.

Como foi trabalhar em conjunto?

Nena: Para ser sincera, a resposta é simples. O Luís tem aquela energia especial que ilumina qualquer sala e torna tudo mais leve. No fundo, faz-nos regressar às nossas raízes, ao conforto de casa e ao prazer genuíno de fazermos aquilo que mais amamos, rodeados de boas pessoas: música.

Luís: Foi muito bom trabalhar com a Nena. Ela é impecável, boa miúda. Demo-nos logo muito bem e, portanto, foi fácil trabalharmos um com o outro.

“À Espera do Fim” é o nome da vossa música. Do que nos fala este tema?

Nena: Este tema fala sobre sentimentos profundos e universais – aqueles que vivemos na separação de quem amamos. Fala da dor da partida, da ausência que se faz sentir no dia a dia, das saudades que nos acompanham e da esperança do reencontro.

Luís: “À Espera do Fim” é o nome da canção porque retrata o cenário dos imigrantes que saem do nosso país e vão para fora. E, depois, mantém-se naquela espera incansável e infindável e o melhor momento é mesmo quando regressam a casa e estão com a família, com os filhos..

De onde partiu a inspiração para o mesmo?

Nena: A canção inspira-se em todas as pessoas que vivem fora de Portugal e na saudade daqueles que ficaram. Fala sobre a despedida, a espera e o desejo de reencontro. É uma homenagem tanto à coragem de quem parte como à resiliência de quem fica.

Qual tem sido o feedback?

Nena: Até agora, o feedback tem sido muito positivo, e é uma alegria imensa ver tantas pessoas a conectarem-se com a mensagem.

Luís: O feedback relativamente ao tema tem sido bastante positivo, as pessoas identificam-se muito com a canção e os nossos timbres funcionam muito. Tem sido um feedback excelente.

Podemos esperar, no futuro, mais colaborações vossas?

Luís: Por mim sim, se a Nena assim o entender, estou cá e estou de braços abertos.

Vamos poder ver-vos e ouvir-vos, juntos, a cantar este tema? Onde?

Luís: Talvez… nós temos algumas coisas em mente, pode ser que aconteça.

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