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Atitude do mês: regresse às origens

Simplificar. Viver dos recursos naturais. Comer o que a terra nos dá. Apoiarmo-nos na família alargada e nos amigos. E, claro, fazermos festas pela simples razão de estarmos vivos. Voltar às nossas origens geográficas e culturais é um estilo de vida necessário e… tão bom!

Aqui ficam três sugestões. Veja as restantes na LuxWOMAN de junho!

1. Sabe o que é o telurismo?

Esta é a palavra-tendência para o futuro próximo. De que se trata? É “a influência do solo de um país sobre os costumes e o caráter dos seus habitantes”, segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Depois de anos a tentarmos ser muito europeus, muito ocidentais, muito evoluídos, vamos valorizar o estilo de vida de cada lugar, vamos apreciar a diversidade entre países e regiões, vamos viver de acordo com os ritmos biológicos que nos são impostos pela natureza. Deixe as pressas e o stress para os países frios. Por aqui, vivemos devagar e esticamos o tempo com as horas de sol.

2. Tenha a dieta mediterrânica como estilo de vida

Um dos primeiros sinais dados por uma instituição internacional para apreciarmos o estilo de vida do lugar onde estamos surgiu da UNESCO quando, em 2010, aceitou a candidatura da dieta mediterrânica a Património Imaterial da Humanidade. Três anos depois, juntaram-se ao primeiro grupo de países que tinham apresentado a candidatura – Grécia, Espanha, Itália e Marrocos – mais três: Portugal, Croácia e Chipre. A variação desta dieta é grande – basta pensar no porco ou no vinho, que não entram na alimentação no Norte de África –, mas há traços muito importantes em comum: o consumo de pão e peixe, o azeite, o queijo e os doces. Ao inscrever a dieta na sua lista, em 2013, a UNESCO assumiu a palavra na sua aceção grega, diaita, a qual significa “estilo de vida, relação entre corpo e espírito, corpo e meio ambiente, englobando ainda a produção, comercialização, comensalidade, ritual e simbologia alimentar”. Isto, todos os países candidatos (e outros também) têm em comum.

Para saber mais sobre este estilo de vida em torno da alimentação e do convívio, tem de ler ‘A Dieta Mediterrânica em Portugal: Cultura, Alimentação e Saúde’ e ‘Dieta Mediterrânica – Uma Herança Milenar para a Humanidade’. Se quiser provar o que de melhor há na cozinha tradicional portuguesa, de sabor mediterrânico, reserve uma mesa no Pimenta Rosa, em Lisboa, o restaurante de Campo de Ourique que adaptou eximiamente as tradições aos nossos dias! Se quiser cozinhar a preceito, tem no livro ‘A Year’s Cooking in the Algarve’ receitas da região portuguesa mais próxima do Mediterrâneo. Por enquanto, o livro só tem versão em inglês, mas as receitas são bem portuguesas.

3.Faça uma horta em casa

A agricultura de subsistência marcava até meados do século XX a paisagem portuguesa, mesmo a urbana. Atrás de uma casa térrea, havia sempre um pequeno terreno reservado às plantas alimentares de consumo imediato e até à criação de galinhas. Com o crescimento dos subúrbios, vimos, nos anos 60, 70 e 80, hortas clandestinas crescerem enquanto podiam, ao lado de torres de 20 andares. O ordenamento do território e a abundância erradicaram este hábito milenar de complemento ao sustento da casa. É tempo de voltar para trás, e a tendência agora é plantarmos aquilo que comemos ou pelo menos parte do que comemos. Já há hortas urbanas organizadas por municípios como o Funchal, Odivelas ou a Moita, e há também a possibilidade de plantar dentro de casa, no quintal, no terraço ou até numa parede (horta vertical). Não sabe como fazer? No seu novo livro, ‘Um Jardim Dentro de Casa’, Teresa Chambel explica tudo!

Imagem de destaque: fato de banho Florest, da Hopiness, €84.

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