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“Cada música é como se fosse uma experiência”. Maya Blandy fala sobre o novo álbum “Stardust Deluxe”

Maya Blandy ainda se recorda do momento em que soube que o seu futuro profissional passaria pela música. Em Inglaterra, numa das várias visitas que fazia à avó, ao ver a peça “Rei Leão” não pôde evitar o sentimento de pertença que os atores em palco, a dançar e cantar, despertaram em si. Desde então, apoiada pelo pais, a jovem cantautora tem traçado um caminho na área da música. Ao lado do produtor Jake Wherry, lançou o seu primeiro álbum, “Stardust”, em maio no Reino Unido. No passado dia 6 de dezembro, apresentou uma nova versão do mesmo, o “Stardust Deluxe”, com músicas em português. Recentemente foi escolhida pela Emirates Airlines como parte do seu entretenimento a bordo, tendo a sua própria playlist intitulada “Stardust”.

A LuxWoman aproveitou a passagem da artista por Portugal para conversar sobre o novo álbum.

Lançou o disco “Stardust”  pela primeira vez em maio de 2023. Como foi o processo criativo?

Todo o processo de criação de música, até agora, foi muito orgânico, que aconteceu por acaso. Eu entrei em contato com um amigo antigo do meu pai, que estava na indústria, porque queria saber alguma informação e ver como é que podia melhorar. Entretanto, ele perguntou-me se queria trabalhar numa música com ele e o produto foi muito bom. Gostámos muito de trabalhar um com o outro e, portanto, fomos criando, criando e criando. Fizemos isto durante uns dois anos e chegou ao ponto em que pensámos que o material estava bom. Portanto, decidimos lançar a primeira música, que foi a “Stardust”.

E, simplesmente, fomos criando tanta música que pensámos “Porque não criar um álbum?”. Para mim, este álbum é como se fosse uma celebração do início daquilo que vai ser algo muito longo e bonito para mim.

No dia 6 de dezembro apresentou-nos uma edição exclusiva deste álbum. Porquê lançar esta nova versão?

Quando lançámos o primeiro “Stardust” para o público internacional,  eu nunca pensei muito em promover-lo cá em Portugal. Até porque este só tinha músicas em inglês. Porém, sempre amei a poesia e literatura portuguesas, sempre achei muito interessante, romântico… E, portanto, comecei a brincar um bocadinho com isso. Fui trabalhando com o meu produtor, o Jake, que é com quem componho, e fizemos umas músicas em português e até começámos a misturar as duas línguas. Ao longo do verão, quando comecei a lançar as músicas em português, por cá começaram a mostrar interesse naquilo que já era antigo, estavam interessados em saber o que era “Stardust”. Foi aí que pensei em meter tudo num pacote e dar ao meu povo, à minha casa, esta versão mais aperfeiçoada e mais completa, com ambas as fases inglesas e portuguesas.

O que nos traz de novo?

Neste álbum, incorporo as músicas portuguesas que lancei ao longo do verão e, ainda, três novas que não foram divulgadas. Uma delas é o cover da música do Valter Lobo.

Quais são as suas músicas favoritas do álbum? 

Para mim, vai ser sempre a “Stardust”, que foi a minha primeira música. Ela é sobre a minha melhor amiga. Além disso, tornou-se no meu marketing (risos) . “Stardust” é o nome do álbum, é o nome da música, mas é, ao mesmo tempo, um estilo de vida. A minha família e as minhas amigas dizem, quando se estão a sentir bem, “I’m feeling Stardust” ( Estou a sentir-me Stardust). Esta música representa tudo o que tem sido esta primeira fase da minha experiência musical. É uma música tão alegre, tão bonita, tão sentida. Depois, talvez, a “Call the Skies”. Esta é uma música em que a minha banda de Inglaterra se envolveu e foi muito especial. A música é sobre escolher ir atrás dos sonhos, mas estar presa entre ir ou ficar na zona de conforto.

Quando escreve no que é que se inspira? 

Neste projeto, especificamente, cada música é como se fosse uma experiência. As músicas do álbum são todas muito diferentes, mas acho que há uma certa beleza nisso, porque é uma aventura sónica e as pessoas conseguem experienciar vários sentimentos. Cada música é um sentimento individual e eu dedico-me muito ao universo desse sentimento, ou seja, como é que posso trazer amplificar esse sentimento através do instrumental, através da letra, através do tom da minha voz.

Como começou a sua paixão pela música? Vem desde a infância?

Sempre fui, por natureza, uma pessoa muito criativa e musical. Era sempre a primeira a construir alguma coisa, a pintar ou a desenhar. Sempre cantei, sempre adorei música. O meu pai é DJ e, quando eu era mais nova, ele colocava música e eu ficava a dançar. Recordo-me que um dia, quando fomos visitar a minha avó a Inglaterra, o meu pai levou-me a ver o Rei Leão e quando vi os atores no palco, a cantar e a dançar, senti que era aquilo que queria fazer. Queria ser eu a criar nas pessoas o sentimento que estava a sentir. Começou aí. Depois, na escola, as pessoas começaram a escolher-me para cantar ou representar nas peças de teatro. Aos 12 anos, já que não me deixavam fazer música devido à minha voz não estar desenvolvida, aprendi a tocar um instrumento e escolhi o piano. Aos 18, foi quando decidi que queria fazer música profissionalmente e fui para a universidade estudar. Os meus pais sempre foram o meu maior apoio.

Quem é Maya Blandy?

Diria que sou uma pessoa muito artística e versátil. Estou a explorar a vida e a transformar essas experiências em músicas. Sou muito mente aberta, muito criativa e tenho muita paixão por aquilo que faço.

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