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Noite Dentro…

Olha para o relógio e são 3h. Vira para um lado e para o outro, e continua a não consegui dormir. O coração acelera. A ansiedade cresce. Amanhã tem de acordar cedo e sabe que já poucas horas lhe restam, mesmo que, agora, finalmente adormeça… Este é um cenário que lhe é familiar? Alícia Marques e Joana Martins são psicólogas clínicas da Universidade de Coimbra e lançaram recentemente, com Maria João Martins (coordenadora), Andreia Ferreira, Sandra Xavier, Sofia Caetano, psicólogas clínicas da mesma instituição, e Célia Lavaredas, médica de Medicina Geral e Familiar, da mesma instituição, o livro ‘STOP Insónia!’ Falámos com as autoras sobre um problema que afeta cada vez mais pessoas em todo o mundo. Leia a entrevista.

A insónia é um dos grandes “males” dos nossos dias?

Joana Martins: A insónia, bem como outras dificuldades relacionadas com o sono, são uma dificuldade muito prevalente nos dias de hoje, sim. Há vários fatores que contribuem para isso, como os dias cada vez mais corridos, as exigências laborais ou, até, a presença de tantos estímulos à nossa volta. No entanto, apesar de todos estes fatores à nossa volta, há, também, um grande impacto de outros fatores, relacionados com cada pessoa e com as suas características.

O que leva à insónia?

Joana Martins: A insónia é multifatorial, ou seja, não há um único fator que a motive. Sabemos que está muito relacionada com os hábitos de higiene do sono, por exemplo, como horários de deitar e de levantar irregulares, consumo de bebidas estimulantes perto da hora de dormir e uso excessivo de tecnologia. Há, também, fatores biológicos que aumentam a nossa predisposição para a insónia como a obesidade, alterações no ritmo circadiano ou um histórico familiar de insónia. Os fatores psicológicos, como elevados níveis de preocupação e ruminação, elevada sensibilidade ao stress ou dificuldades na gestão das emoções, ocupam, também, um lugar preponderante no surgimento e manutenção da insónia.

Há alguma faixa etária mais propícia a ter problemas de insónia? As crianças, por exemplo, podem sofrer deste problema?

Alícia Marques: A insónia pode afetar pessoas de…

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