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NURI: as sardinha portuguesas que vão dar a volta ao mundo

A 4 de setembro, o entusiasta e profissional da vela, Michael Guggenberger, iniciará na “Golden Globe Race 2022” uma regata sem escalas à volta do mundo. Também a bordo, estarão as sardinhas da marca de culto NURI e best-seller da Pinhais, símbolo incontornável da indústria conserveira nacional. A famosa lata amarela vai acompanhar o navegador, não só como patrocinador – 300 latas cheias de sardinhas NURI, dando a volta ao mundo, cujo ponto de partida é Les Sables-d’Olonn, em França.

A NURI, marca icónica, inicia assim uma viagem à volta do mundo juntamente com Michael Guggenberger. O navegador partirá no seu barco chamado “NURI”, um “Biscay” de 36 pés de comprimento da “Falmouth Boat Constructions”, de 1975, construído especialmente para a corrida. O barco “NURI” tem o nome homónimo do principal patrocinador, a tradicional sardinha artesanal de culto portuguesa.

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“A NURI, a “Golden Globe Race” e eu estamos unidos por valores como a tradição, paixão, qualidade, amor ao mar e, não menos importante, pelas mãos que com todo o cuidado e maestria relembram artes centenárias.”, afirma Michael Guggenberger.

NURI – Uma iguaria em qualquer lugar do mundo

Além do abastecimento de alimentos para 10 meses, seguem livros, música e 300 latas de sardinha NURI, que estarão a bordo do “NURI”. As latas, que irão dar a volta ao mundo, não se destinam ao consumo durante a corrida, pelo que estarão disponíveis após a corrida numa edição especial limitada na loja online.

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As sardinhas NURI são produzidas em Matosinhos, na Pinhais.

Desde 1920, que as sardinhas NURI são produzidas em Matosinhos, na Pinhais, casa da marca icónica posicionada para o mercado de exportação. A histórica conserveira mantém o processo artesanal original, que se mantém inalterado ao longo do último século, sendo a única fábrica de conservas em Portugal que, em toda a sua produção, preserva a tradição secular.

Em função da localização direta à costa atlântica portuguesa, a ligação ao mar e, portanto, à vela, há várias gerações que os pescadores de Matosinhos vão ao mar para apanhar sardinhas com a melhor qualidade.

Sozinho, sem parar e sem qualquer ajuda externa

Na “Golden Globe Race”, 18 velejadores de várias nações distintas navegam 30.000 milhas, sem escalas, sozinhos e sem ajuda externa. Navegam sem a mais recente tecnologia, em barcos de quilha longa padrão, que foram projetados antes de 1988 e que têm entre 32 e 36 pés (9,75 a 10,97 metros) de comprimento.

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Michael Guggenberger

A corrida terá início a 4 de setembro, em Les Sables-d’Olonne, na costa atlântica francesa. Desde 2015, Guggenberger tem vindo a preparar-se intensamente para o sonho da sua vida e agora é o primeiro capitão de um país de língua alemã, na longa história da corrida. A destacar que também, pela primeira vez, uma marca de conservas portuguesa marca presença na “Golden Globe Race”.

“A “Golden Globe Race” contrasta com as corridas oceânicas modernas e remonta à era de ouro da navegação a solo”, refere Michael Guggenberger. “A regata é navegada com sextantes em cartas de papel, o diário de bordo é escrito à mão e as condições meteorológicas são determinadas pelos próprios velejadores.” Esta realidade é similar ao próprio método de produção tradicional da Pinhais, um processo maioritariamente manual, sendo a NURI 100% artesanal e embalada à mão.

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Michael Guggenberger

Durante cerca de 300 dias, a corrida levará os velejadores de Les Sables-d’Olonne, passando pelas Ilhas Canárias até Trinidad, passando pelo Cabo da Boa Esperança, pela Austrália, Nova Zelândia e Cabo Horn, regressando depois ao Atlântico até Les Sables-d’Olonne.

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