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PRIO Softboard Heroes: Tiago Pires conta-nos tudo sobre a terceira edição

A PRIO Softboard Heroes regressa este mês. Novos surfistas, novas associações e novos convidados, juntam-se com um objetivo comum: praticar surf de forma solidária. Praia, desporto e solidariedade são os pilares deste evento que promove ainda o turismo nacional, a economia local e a sustentabilidade.

A terceira edição vai realizar-se no dia 14 de julho, juntando surfistas profissionais e figuras públicas que, em equipas, irão surfar as ondas da Praia de Santa Cruz, numa competição amigável, onde todos serão responsáveis por um donativo que vai diretamente para quatro associações selecionadas. Este ano,  o prémio total cresceu em 25%, fixando-se nos 15 mil euros.

A LuxWoman esteve à conversa com Tiago Pires, ex surfista profissional e organizador do evento, sobre quais as novidades e o que podemos esperar desta edição.

Tiago Pires, ex surfista profissional e organizador do evento

Tiago Pires, ex surfista profissional e organizador do evento

O que podemos esperar da terceira edição da PRIO Softboard Heroes? Que novidades nos traz?

Aquilo que podemos prometer, para esta 3.ª edição, é mais um dia repleto de surf, de muito convívio e, claro, de solidariedade e sustentabilidade. Vai ser o mesmo formato de competição, o mesmo modelo de prova, mas vamos tentar incorporar algumas inovações em relação às últimas edições. Assim sendo, vamos apoiar as missões de novas associações, e ter novos participantes e patrocinadores, que irão ajudar este evento a superar novamente as expetativas. Mais importante ainda, este ano conseguimos novamente aumentar o valor do prémio total e temos um total de 15 mil euros para doar.

Apesar do formato da competição permanecer fiel ao conceito do evento, este ano há novos modelos de pranchas softboard, bem como um sistema de escolha das pranchas totalmente diferente das últimas edições, onde é a sorte que define tudo. Vai ser uma edição onde se combina o melhor do surf, com a arte, a música e a gastronomia. Vamos ter live painting, um DJ e também a presença da banda Farra Fanfarra. No final da competição, contamos ainda com um momento de convívio, no Noah Surf House, cuja cultura em muito se identifica com os valores desta iniciativa, e que ficará encarregue do catering do evento, prometendo deliciar os convidados.

Por fim, salientar também que nesta terceira edição procurámos novamente aumentar o nível de sustentabilidade da prova, quer no espaço em si, quer na decoração, e acreditamos que temos tudo pronto para uma competição verdadeiramente diferenciadora e com impacto.

Que surfistas podemos esperar ver surfar no dia 14 de julho?

Felizmente, conseguimos novamente nomes muito fortes, quer ao nível do mundo do surf, quer em termos de figuras públicas.

Em termos dos profissionais do surf, vamos ter caras muito conhecidas dentro da modalidade, com vários atletas medalhados, como é o caso da Yolanda Hopkins, atleta olímpica. A ela, juntam-se na categoria feminina a Bea Carvalho, a Kika Veselko e a Gabriela Diniz. Já na categoria Pro Masculino, contamos com a presença de Aritz Aramburu, Andy Crier, Filipe Jervis e João Guedes. Teremos ainda uma categoria de Juniors, também muito forte para quem acompanha o surf de perto, onde vamos contar com o Francisco Mittermayer, o Matias Canhoto, o Salvador Vala e o Tiago Guerra.

No que toca à categoria “Friends”, composta por caras mais conhecidas do público, vamos poder ver o Ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, num registo um bocadinho diferente do que aquele a que estamos habituados, ou seja, em cima da prancha a surfar esta onda solidária. Vamos ainda contar com o comediante António Raminhos e com o futebolista Francisco Geraldes.

As equipas finais ainda não estão definidas, mas serão compostas por um elemento de cada uma das quatro categorias (Friends/VIP; Pro Masculino; Ladies e Juniors), sendo que os 16 surfistas vão competir num modelo de “todos contra todos”, procurando conquistar o maior número de pontos para a sua equipa e, consequentemente, para a Associação que estiverem a representar.

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E as Associações, quais são?

Uma das nossas principais preocupações, ao longo de todas as edições, é a de apoiar a missão do maior número de associações possíveis, o que nos leva a escolher quatro novas associações todos os anos. A escolha nunca é fácil, tendo em conta que existem muitas a precisar de apoio e é sempre difícil “balizar” os níveis de necessidade – mas estamos muito felizes por poder ajudar toda e cada uma, edição após edição.

Este ano, vamos poder apoiar a Refood, a Fundação António Luís de Oliveira (FALO), um lar de infância que acolhe cerca de 30 crianças em diversas situações de risco, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), que apoia as vítimas de vários tipos de criminalidade e ainda a Cruz Vermelha de Torres Vedras, pertencente à região que apoia o nosso evento.

A localização não se tem alterado ao longo das edições. Porquê a Praia de Santa Cruz e o que a torna tão especial?

Santa Cruz é a “casa” do PRIO Softboard Heroes e é um local que por vários motivos faz sentido para nós, enquanto organizadores. Acima de tudo, Santa Cruz é uma zona que respira surf, com muito do comércio e economia local a girar em torno dessa cultura de praia, mar e desportos aquáticos. É um destino de eleição para quem pratica a modalidade e a praia tem características privilegiadas, como condições de ondulação e maré ideais para a prática de surf, já tendo sido, aliás, palco para várias provas e circuitos nacionais e até internacionais. O sucesso das duas edições anteriores mostrou-nos que esta praia é a escolha certa e por isso faz todo o sentido que continuemos a apostar nela para realizar o PRIO Softboard Heroes.

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Porque é que é importante que estes eventos existam?

Podemos ver esta questão de várias perspetivas, mas em todas elas reforçamos a importância de eventos como este. Obviamente que, sendo um evento solidário, é fácil perceber a sua importância. Reunir numa mesma iniciativa convidados, organizadores, parceiros e toda uma estrutura em prol de instituições ou causas é uma missão que deveria ser transversal a todos. A verdade é que há muitas associações a precisar de apoio para que continuem as suas ações e iniciativas, que tanto impacto e importância têm na nossa sociedade. Se todos nos juntássemos para as ajudar, melhor. E esse apoio pode chegar de diferentes formas – no caso do PRIO Softboard Heroes, conseguimos ajudar através de um dia bem divertido, de convívio e amigos a fazer o que mais gostam que é surfar.

Depois, destacar ainda a importância deste tipo de eventos para as regiões que os acolhem, pois oferecemos aqui uma oportunidade de as destacar no mapa e de as promover. E, por fim, no caso do PRIO Softboard Heroes, ajudar a promover a prática de uma modalidade que não tem a expressão que o potencial do país apresenta. Temos um litoral com cerca de 900 km de extensão e praias incríveis, pelo que a promoção da cultura do surf também é importante. E eu não podia estar mais feliz por me ver envolvido num evento que combina todos estes fatores.

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