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Traga mais sexo à sua vida

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Fazer sexo é bom. No momento, claro, mas traz também benefícios à saúde: melhora a circulação, o ritmo cardíaco, oxigena o cérebro, reduz o stress e aumenta a boa disposição. É também um fator de ligação muito importante entre parceiros. Se quer fazer mais sexo, mas neste momento prefere dormir, porque anda sempre cansada, este artigo é mesmo para si.

Libido e o desejo de desejar

A libido é, na definição do dicionário, o desejo sexual. Assim, seco e ponto final. Mas a Psicologia, que estuda há anos, pelo menos desde Freud, esta pulsão natural trabalha também sobre as causas pessoais do seu florescimento, da sua inibição e até a diferença entre querer fazer sexo, poder fazê-lo e conseguir fazê-lo. Fazemos todos o sexo que desejamos? É frequente nas conversas de amigas dizermos que não, seja em quantidade, seja em qualidade, seja no tempo que gastamos com ele. Ouvimos dizer muitas vezes que não estamos contentes.

Da vida privada é difícil fazer a história. Os números que existem para Portugal são de 2012, ano em que o semanário Expresso realizou um grande inquérito à vida sexual dos portugueses e apurou que a maior percentagem de portugueses (28%) dizia ter uma a duas relações sexuais por semana. No que toca ao desejo, 18% das mulheres dizia não sentir qualquer desejo e 12% dizia sentir desejo sexual reduzido, 29,4% normal, 24% elevado e 6,5% muito elevado. Ou seja, quase um terço das mulheres portuguesas não revelava um especial interesse por sexo. Será que é o mesmo terço (36%) que quase nunca atinge o orgasmo? Nem tudo é mau: 60% dos inquiridos não tem queixas sobre as próprias relações sexuais… Será que as pessoas mentem sempre em inquéritos? Será que aldrabamos sempre que falamos de sexo? O que é que podemos fazer para ter mais vontade de sexo e trazer mais prazer para a nossa vida?

Diz-me o que comes, dir-te-ei o que sentes

Sabia que as mulheres com o colesterol alto têm dificuldade em se sentirem excitadas e em atingirem o orgasmo? Um artigo publicado no Journal of Sexual Medicine, nos Estados Unidos da América, dá conta de um estudo que detetou a correlação entre colesterol e inibição do prazer. Que razão científica existirá para este fenómeno? Os cientistas descobriram que o colesterol forma uma barreira nas artérias, incluindo as da zona pélvica, que impedem o aumento da corrente sanguínea e, logo, das sensações mais intensas na genitália. É uma boa razão para começar a fazer uma dieta equilibrada, não acha?

A comida e o sexo estão intimamente ligados. Estão ambos associados aos mais primordiais instintos de sobrevivência e é por isso natural que estejam tão perto um do outro quando se observa as zonas do cérebro que ativam as zonas do desejo, da vontade. Ambos produzem também estimulantes químicos relacionados, como a feniletilamina, uma substância existente no cérebro humano que desencadeia a produção de endorfinas, as conhecidas hormonas do prazer, e a norepinefrina, que produz excitação sexual e contribui para a libertação do estrogénio, que faz com que as mulheres se sintam mais femininas e lhes confere atributos normalmente apreciados pelos homens (e que podem ir do tamanho do peito ao odor natural do corpo).

Quando uma mulher sente menos desejo sexual (ou nenhum), pode fazer um regime alimentar rico em alimentos que produzem as mesmas sensações de excitação, alerta e vertigem. Esqueça ostras e cenouras, essas não funcionam! Coma chocolate negro, que contém feniletilamina e produz dopamina, hormona que também libertamos no orgasmo. Coma bananas, que contêm níveis altos de potássio e vitaminas do complexo B, importantes para produzir as hormonas do desejo. Coma gengibre e ginseng, que aumentam a circulação até nas zonas periféricas, tornando a pele mais sensível ao toque, e excitam o sistema nervoso central. Uma dieta para aumentar a libido deve conter ainda ácidos gordos (os ómegas todos), que se encontram no salmão e nas sardinhas, no abacate, nos frutos secos e nas bagas vermelhas.

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