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Traga mais sexo à sua vida

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20 minutos de corrida, pronta para o sexo!

O mesmo jornal científico publicou em 2008 um artigo que revela o impacto do desporto na vida sexual. No estudo ficou demonstrado que o treino cardiovascular intenso durante 20 minutos contribui diretamente para a excitação genital da mulher. Agora já sabe porque é que sorrimos quando corremos para o autocarro. Genial, não é? Corremos 20 minutos e ficamos, segundo o estudo, prontas para a penetração. Mas há mais: ainda antes, tinha sido descoberta a ligação entre o desporto, o conhecimento do corpo e a consciência de estados de excitação sexual nas mulheres. Ou seja, mulheres que fazem desporto sabem melhor quando estão com vontade de fazer sexo do que as mais sedentárias, que tendem a ignorar essas pulsões.

A atividade física traz também benefícios performativos às mulheres. Todas sabemos que quando nos sentimos melhor com o nosso corpo, ficamos mais seguras, damos menor importância aos pequenos defeitos que todas temos, ficamos mais à vontade para dar as voltas e as piruetas necessárias. E sabemos que, quando estamos em forma, conseguimos correr melhor as maratonas (não necessariamente) horizontais que algumas vezes nos são requeridas.

O meu corpo não é belo

Nem o seu, nem o da maioria das pessoas. A sério? Não! Simplesmente temos padrões de beleza ideais, exponenciados por atrizes e modelos belíssimas que vemos nos filmes e revistas (mea culpa, também). Mas, como demonstrou a campanha ‘Dove Real Beauty Sketches’ premiada várias vezes – melhor copywriter de 2013 pelo Cannes Report, The Best Ads of 2013, pela revista Adweek, e o vídeo eleito o Melhor do Ano pela revista Time –, nós somos muito mais bonitas do que pensamos. Aliás, a Dove, que se tem empenhado muito nas questões da autoestima feminina, publicou um estudo que conclui:

Mulheres com peso normal e até mulheres magras querem ser ainda mais magras. 90% de todas as mulheres sobrestimam o seu tamanho corporal em 25% e 40% de todas as mulheres veem, pelo menos, uma parte do corpo como sendo 50% maior do que realmente é.

Ou seja, distorcemos e aumentamos o nosso corpo de uma forma que não nos favorece. Agora que tem esta informação, vai continuar a sentir-se mesmo feia?

Ao ‘googlar’ o tema ‘beleza e qualidade do sexo’, chegamos a sites bastante misóginos em que os autores afirmam que fazer sexo com uma modelo ou uma superatleta é muito melhor do que com uma mulher de beleza normal. Num deles, o Lover Lesson, o autor chega a afirmar que quem diz o contrário é porque nunca entrou em vias de facto com uma top model. Pois… Então e se mudarmos o paradigma de bomba na cama, que cada mulher presume que o parceiro sexual quer, para cada mulher assumir que quer ser boa na cama para si própria? Se tiver uma atitude mais egocêntrica, passa a importar-se menos com o que o outro pensa e a concentrar-se mais naquilo que quer. E isto vai funcionar bem, tanto na cama como no dia a dia: assume a sua personalidade, ganha autoestima e passa a fazer tudo melhor. Melhor sexo reforça a autoestima e começa assim o circuito do bem-estar na sua pele.

Tudo começa num beijo… e continua

Sabe porque é que os lábios são rosados? Porque têm a maior quantidade de vasos sanguíneos de todo o corpo, logo são mais irrigados, logo são mais sensíveis. Ou seja, têm mais recetores de estímulos externos e mais neurotransmissores que encaminham as sensações e despoletam a produção das hormonas do prazer. É por isso que os beijos têm nos processos de excitação, sobretudo nos femininos, um papel muitas vezes fundamental.

O beijo é tão importante que ocupa académicos de Oxford. É deles o estudo internacional, publicado no final de 2013, sobre o beijo, mais especificamente de Rafael Wlodarski e Robin E. M. Dunbar, do Departamento de Psicologia Experimental, que conduziram um estudo envolvendo 308 homens e 594 mulheres entre os 18 e os 63 anos, ‘Examinando as possíveis funções do beijo nos relacionamentos amorosos’. Este estudo explorou as funções potenciais do beijo romântico, examinando o beijo em várias situações de acasalamento humano. Foi encontrado suporte para a hipótese de que o beijo tem uma função de seleção do companheiro: as mulheres afirmam que um beijo inicial era mais suscetível de afetar a sua atração por um potencial parceiro, ou seja, um tipo que beija mal tem menos possibilidades de vir a conquistar alguém.

Beijar também parece ser utilizado para medir o interesse pelo par nos relacionamentos mais duradouros: a frequência de beijos pode ser relacionada com a satisfação do relacionamento. Muitos beijos significam muito amor. O mesmo estudo indica que as relações mais duradouras estão normalmente associadas à maior frequência de beijos.

O beijo desempenha funções ainda mais primordiais: os homens depositam na boca das mulheres quantidades de testosterona que aumentam o desejo sexual da mulher não apenas no momento, mas desejo que dura no tempo. E assim se explica, de forma científica, a importância da língua no beijo.

Menos conversa e mais ação, verdade? Como é que se dá um bom beijo? Huuumm, má notícia: não há uma técnica que, uma vez cumprida à risca, resulte num bom beijo. Outra má notícia: se for procurar na Internet, a maioria dos sites e blogues dá-lhe técnicas para agradar o outro, mas poucas pistas para desfrutar do beijo. A esta hora deve estar uma infinidade de gente aos beijos com técnicas superapuradas e a não gostar do que está a fazer. Experimente antes descobrir cada beijo, não encarar nunca o segundo como o primeiro, e procurar sempre aquilo que sente como mais prazeroso para si. Dê tempo ao beijo e disponha-se a encontrar a sua forma de beijar… E depois mude. Não caia na monotonia.

Imagem de destaque: Tezenis.

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