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Desafio: 30 dias de sexo

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E se uma mulher casada, com filhos e uma vida louca fosse ‘obrigada’ a ter relações sexuais com o marido todos os dias, durante 30 dias? Será esta a receita ideal para salvar casamentos?

coisas estranhas na vida de uma pessoa e esta foi, sem dúvida, uma delas. Recebi na minha caixa de e-mail uma sugestão inusitada: a diretora da LuxWOMAN queria que eu fizesse sexo com o meu marido. Mais: queria que eu fizesse muito sexo com o meu marido. Rita Machado, que eu não conhecia pessoalmente, queria que nós tivéssemos relações todos os dias, durante 30 dias. Poderá haver convites mais peculiares mas para mim, até ver, este está no top.

A ideia era que uma jornalista casada, com filhos e uma vida muito atarefada (confere) concretizasse a teoria do pastor americano Paul Wirth, que aconselhou os membros casados da sua igreja (Relevant Church) em Tampa, na Florida, a fazerem isso mesmo: 30 dias consecutivos de sexo. Dizia ele que esse desafio podia salvar os casamentos mais periclitantes, não só pelo prazer proporcionado como, sobretudo, pelo nível de intimidade criada e renascida (muitas vezes das cinzas).

A sua proposta correu tão bem que o pastor e a sua mulher escreveram um livro, a quatro mãos, onde relataram o que mudou nas suas vidas: ‘30 Day Sex Challenge – A Journey to Intimacy’.

Depois do espanto, a minha primeira reação foi enviar uma mensagem ao meu marido: “Não vais acreditar”, começava a missiva. Enviada a explicação, rapidamente chegou o SMS de resposta: “Yupiiiiiiii! Quando começamos?” Logo aqui se revelam as diferenças entre uma mulher e um homem: eu ainda estava a digerir a ideia, ele já estava a saborear o momento. Mas as diferenças não haviam de ficar por aqui.

O terceiro momento deste processo foi uma espécie de pânico. Seria capaz? Um mês inteiro? Sem um intervalinho? Poderá haver por aí muito folgazão a jurar a pés juntos que 30 dias consecutivos de sexo é tão natural como a sua sede, mas eu cá não sou assim tão sedenta. Nem nos tempos mais tórridos da paixão me deu para tanto pinote ininterrupto, quanto mais agora, 12 anos de casamento e filhos. Não me interpretem mal: a nossa vida sexual não é nenhum deserto e até creio que, para a existência desenfreada que levamos, não nos portamos mesmo nada mal. Mas 30 dias seguidos… sou franca: nem quando tinha 20 anos!

A verdade é que corremos desde as 7h da manhã até cerca das 22h, quando finalmente desabamos no sofá, esverdeados e balbuciantes. Ele tem um cargo de direção comercial, eu tenho um programa diário na Antena 1, colaboro semanalmente com duas publicações e mensalmente com outras duas. Além disso, os miúdos não nos deixam propriamente muitos tempos de descanso. Ah, e ainda temos uma coelha. É muita areia para duas pequenas camionetas. Por isso, sexo todos os dias é coisa para meter medo. Soa a mais uma tarefa, entre tantas tarefas. Soa a trabalho, não a prazer.

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