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A cidade quimérica de André Saraiva

Descubra o processo de criação do painel com cerca de 53 mil azulejos pintados à mão que nasceu na Feira da Ladra.

Se passou recentemente pelo Campo de Santa Clara, em Lisboa, mais especificamente pelo Jardim Botto Machado, onde se realiza a Feira da Ladra, já deve ter reparado num enorme mural que ali se encontra alojado.

Da autoria de André Saraiva, em colaboração com os alunos da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, e inaugurado em outubro do ano passado, este mural conta com 188 metros de comprimento e com uma área total de 1,011 m2. Pintada à mão pelo street artist, nascido na Suécia e filho de pais portugueses, esta é uma peça exclusiva, composta por mais de 53 mil azulejos.

A obra de arte apresenta uma espécie de ‘vista panorâmica’ de uma cidade imaginária, na qual o artista desenhou lugares de que gosta, como é o caso da Ponte 25 de Abril e o Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, ou o Empire State Building, em Nova Iorque.

Repleto de histórias, este painel apresenta ainda o alter-ego do artista: Mr. A.

Mr.A ❤️?

Uma foto publicada por andre saraiva (@baronandre) a

A realizadora Julie Georgia Bernard retratou, em vídeo, o processo de criação deste painel, mostrando um pouco mais a inspiração do artista. “Em vez de desenhar o grafitti na parede que, provavelmente, seria limpa ou coberta no futuro, [André Saraiva] pintou azulejos, utilizando uma técnica que permitirá que o seu trabalho perdure pelo menos cem anos”, destaca Bernard, na plataforma online de vídeos Nowness.

Concebido no âmbito de uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa/Museu do Design e da Moda (MUDE) e a Coleção Francisco Capelo, em parceria com André Saraiva, este painel, coberto com elementos coloridos que marcam o estilo gráfico e a irreverência característica do artista, é da Fábrica de Cerâmica Viúva Lamego, e foi fabricado com base em técnicas de produção artesanal.

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