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Bruno Cabrerizo: um sonho que deu certo

Começou a sua vida profissional como jogador de futebol no Brasil. Apesar de nos contar que não trocou os relvados pelo pequeno ecrã, foi na representação que encontrou a sua grande paixão. Em Milão, a capital italiana da moda, Bruno Cabrerizo deu início à sua carreira artística, primeiro como modelo, depois como apresentador de televisão, até que decidiu apostar na representação. “Decidi finalmente dar a possibilidade a essa paixão antiga e comecei a fazer teatro”, conta-nos.

Chegou a Portugal devido ao sucesso alcançado na versão italiana do talent-show “Dança com as Estrelas” e integrou a pista de dança da versão nacional onde conquistou o segundo lugar. Foi jurado no programa da TVI “Pequenos Gigantes” e apresentador do “Somos Portugal”. Tornou-se uma cara conhecida do grande público português ao integrar o elenco da telenovela “A Única Mulher” da TVI, mas foi com “Ouro Verde” que se afirmou enquanto ator. Fez cinema, em Portugal, estreando-se no filme “A Mãe é que Sabe”, da Ukbar Filmes, e voltou ao futebol com a participação no filme “Ruth”, a longa-metragem sobre a vida de Eusébio, o Pantera Negra. No Brasil, assumiu o papel de protagonista na telenovela “Tempo de Amar”, da Rede Globo. Participou, ainda, na longa-metragem “O Avental Rosa” do conceituado diretor Jayme Monjardim. Neste momento, integra o elenco da telenovela portuguesa da SIC “Por Ti”, onde dá vida à personagem Padre Orlando, e tem um projeto em andamento no Brasil.

Quando é que percebeu que queria deixar o futebol para se tornar ator?

Na verdade, não troquei uma coisa pela outra. Sempre gostei do mundo da representação, mas nunca aprofundei porque jogava à bola e não tinha tempo para isso. Mas sempre mantive essa paixão escondida. Decidi parar de jogar porque perdi o amor por aquilo. Não tinha mais vontade de ir treinar e por isso parei. Após um ano a fazer diversos trabalhos decidi finalmente dar uma possibilidade a essa paixão antiga e comecei a fazer teatro.

Qual foi a personagem que mais gostou de fazer até agora?

O personagem que está por vir. Sempre o que está por vir.

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Fotógrafo: Faya| Stylist: Ne Bardac| Make Up: Thyago Mandu| Fato Cinza: David Catalan e Camisola creme: Kiabi | Agradecimentos: Karacter Agency

Como é que descreve a sua experiência em Portugal?

Um sonho que deu certo. Tenho noção que a minha vida profissional em Portugal é algo que não acontece com qualquer brasileiro que vem para aqui trabalhar. Muitos vêm mas depois vão. Na minha primeira passagem, vim e fiquei três anos a trabalhar muito. Fiz tudo o que podia: televisão, cinema, entretenimento. Só não fiz teatro (mas ainda hei de fazer). Agora voltei e fiz televisão e entretenimento de novo. Agradeço ao público português por me ter acolhido tão bem. “Espero continuar sonhando esse sonho tão bonito”.

Quanto à sua profissão, existem muitas diferenças entre Portugal e o Brasil?

O método de trabalho é igual. A qualidade dos atores e técnicos também. O que muda é a quantidade de investimento que cada produção tem para colocar de pé um projeto. É natural que o Brasil tenha mais dinheiro disponível, pois é quase um continente com cerca de 210  milhões de habitantes que consequentemente gera mais publicidade e recursos para isso.

Sabemos que a profissão de ator se pode revelar bastante instável, como é que lida com isso?

Esse é o eterno dilema dos atores: como controlar essa ansiedade. Eu melhorei muito, mas ainda tenho picos de ansiedade que me incomodam bastante. Tento focar nas coisas positivas que tenho. Exemplo: o bem estar dos meus filhos. E tento manter-me ocupado a estudar e a praticar acting em cursos e workshops, para me manter em atividade leio, vejo séries e peças para me manter ‘atenado’ sobre o que está a acontecer ao meu redor.

Fotógrafo: Faya| Stylist: Ne Bardac| Casaco Verde: David Catalan| Agradecimentos: Karacter Agency

Fotógrafo: Faya| Stylist: Ne Bardac| Make Up: Thyago Mandu| Casaco Verde: David Catalan| Agradecimentos: Karacter Agency

Qual a parte mais positiva e negativa de ser ator?

Positiva é poder viver outras vidas que estão muito distantes do meu ser, além de estar sempre em contacto com todas as nossas emoções e assim me conhecer melhor. Negativa, sem dúvida, a instabilidade da profissão. “Hoje tem, amanhã não tem. Mas sigo sempre na positividade para que tenha sempre!”

Quais são os seus sonhos profissionais?

O meu sonho é algo para a vida em geral, que é ter saúde sempre, para correr atrás das coisas de que gosto e preciso. Sem saúde não vamos a lugar nenhum. Esse é o meu maior sonho/desejo!

Fotógrafo: Faya| Stylist: Ne Bardac| Camisola Xadrez: David Catalan e Calça Cinza: Ricardo Andrez | Agradecimentos: Karacter Agency

Fotógrafo: Faya| Stylist: Ne Bardac| Make Up: Thyago Mandu| Camisola Xadrez: David Catalan e Calça Cinza: Ricardo Andrez | Agradecimentos: Karacter Agency

Que projetos é que está a fazer neste momento?

Agora tenho um projeto no Brasil que deve ocupar-me até o fim de novembro deste ano.

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