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Adeus Museu Coleção Berardo, olá Museu de Arte Contemporânea MAC/CCB

O Museu Coleção Berardo dará lugar, este ano, ao Museu de Arte Contemporânea MAC/CCB. No entanto, até data a anunciar, manterá em exposição a Coleção Berardo, cumprindo o desígnio de a disponibilizar à fruição pública.

“A necessidade de corresponder ao desenvolvimento do panorama artístico em Portugal, quer em termos criativos, quer em termos da apetência dos públicos, verificável em outras instituições congéneres”, segundo lemos em comunicado, foi um dos motivos pelos quais a Fundação Centro Cultural de Belém irá inaugurar o Museu de Arte Contemporânea. 

Para além disso, o Centro Cultural de Belém possui o equipamento e o know-how necessários para a sua implementação, bem como espaços de reservas para alojar coleções em depósito, para além da sua localização num contexto patrimonial e cultural único, na cidade de Lisboa.

Do futuro MAC/CCB, pode esperar coleções (entre as quais a Coleção Berardo, a Coleção Ellipse e a CACE – Coleção de Arte Contemporânea do Estado), bem como exposições temporárias que contribuam para o enquadramento histórico da arte de hoje, produzindo conhecimento, mas também experiência estética no contexto globalizado da arte dos nossos dias.

Nova entrada e novo horário

É de notar que a entrada agora é feita diretamente pelas Bilheteiras do CCB, uma vez que, ao longo do primeiro semestre deste ano, serão levadas a cabo obras de remodelação em alguns espaços. Quanto ao horário de funcionamento, está aberto de terça a domingo, entre as 10h e as 19h (última entrada às 18h30) e encerra à segunda-feira.

Entretanto, poderá visitar as seguintes exposições:

  • Coleção Berardo Minimalismos e Conceptualismos

Nesta galeria, a apresentação da coleção inicia-se em obras da década de sessenta, com as primeiras experiências minimalistas, baseadas em ideias de despojamento, simplicidade e neutralidade, construídas com materiais industriais. São obras que pressupõem a interação e a perceção do observador, incitando-o a novas experiências. Esta tendência contemporânea — voltando-se para o espaço, incorporando e/ou transformando a obra — é explorada também pelos desdobramentos pós-minimalistas e conceptuais.

Exposição permanente | Piso -1 | Curadoria de Rita Lougares

  • Coleção Berardo do Primeiro Modernismo às Novas Vanguardas do Século XX

Neste piso, o percurso começa com obras do início do século XX e com a vertiginosa sucessão das chamadas vanguardas históricas que moldam a história de arte de então: o cubismo, o construtivismo, o dadaísmo, o neoplasticismo, a Abstraction-Création e o surrealismo. Estas correntes vêm desafiar os cânones tradicionais — a representação ilusionista do mundo através da perspetiva — em virtude de novas experiências, como a geometrização das formas na pintura não figurativa, as colagens e as assemblages, que alteram por completo o conceito, a natureza e a função da obra de arte. Já não se pretende reproduzir fielmente a realidade do mundo, mas sim dar a possibilidade aos artistas de se expressarem e de se interrogarem sobre os processos e os fins da arte.

Exposição permanente | Piso 2 | Curadoria de Rita Lougares

  • Dos Pés à Cabeça

Dos Pés à Cabeça é uma exposição sustentada na representação do corpo nos diversos suportes artísticos, pensada para crianças mas para ser vista por toda a família. Constituída por obras da Coleção Berardo, a exposição inclui artistas como Henri Michaux, Jean Dubuffet, Caetano Dias, Peter Blake, Fernando Lemos, Ângelo de Sousa, Helena Almeida, Georg Baselitz, Keith Haring, Ana Mendieta e Álvaro Lapa, entre outros.

Exposição temporária | Piso -1 | Curadoria de Cristina Gameiro

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