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Drama ou comédia?

Já assistiu a ‘País Irmão’? É a série da RTP1, sobre os bastidores da co-produção de uma telenovela tanto brasileira como portuguesa, que está a dar que falar.

País Irmão é uma das grandes apostas da RTP1, na ficção nacional, para os últimos meses do ano. É transmitida às segundas-feiras, em prime time, às 21h e segue no sétimo episódio. No total, serão cerca de 18 episódios abrilhantados por um elenco de luxo, numa co-produção que reúne um dos maiores elencos de atores brasileiros e portugueses numa série de TV.

Nomes como José Raposo, Afonso Pimentel, Virgílio Castelo, Vitória Guerra, Dinarte Branco, Lidia Franco, Nuno Lopes, Maria João Bastos, Margarida Marinho, os atores brasileiros Marcos Pasquim, Natália Lage e Bruna Quintas, entre outros, compõem o elenco desta série, com realização de Sérgio Graciano e produção de Leonel Vieira.

José (José Raposo) e Luís (Afonso Pimental), pai e filho com um passado conflituoso, produtor e argumentista respetivamente, entrarão no mundo insano do dia a dia dos bastidores da novela “Corte Tropical”, sendo obrigados a lidar com atores, políticos manipuladores, fanáticos religiosos, idosos com demasiado tempo nas mãos e, acima de tudo, com eles próprios. Todos estes ingredientes fazem de “País Irmão” uma série diferente, em que a realidade é bem mais estranha do que a ficção.

Falámos um pouco com Vitória Guerra sobre a sua participação.

O que podemos esperar de País Irmão? Qual é a grande promessa desta série?

Podemos seguramente esperar um olhar diferente sobre a televisão portuguesa, sobre as telenovelas, os seus bastidores, e a forma como os espectadores se relacionam com elas.

O que mais gostou nesta experiência?

Trabalhar com atores com quem nunca tinha trabalhado e poder fazê-lo num registo diferente daquele a que estou habituada.

Fale-nos um pouco sobre a sua personagem…

A Susana é jornalista, trabalha para uma revista côr de rosa mas tem a ambição de trabalhar para um jornal sério, e é quem acaba por descobrir a verdade sobre “o caso que não se pode mencionar”. Como foi encarnar a jornalista, cujo objetivo é saber mais sobre os famosos, quando no seu caso, na sua vida, os papéis se invertem?

Interessante porque a própria personagem põe em questão o funcionamento da imprensa cor de rosa.

Como decorreram as gravações? Terminaram as gravações de Amor Maior e passou o verão a trabalhar…

Correram bem. Depois de interpretar uma personagem tão difícil e particular em televisão, estava cheia de vontade em trabalhar noutro registo.

Qual é o grande desafio de fazer televisão?

O ritmo intenso a que as equipas artísticas e técnicas estão sujeitas durante longos períodos de tempo.

Elenco português e elenco brasileiro. Novelas brasileiras, novelas portuguesas. Era fã de novelas brasileiras?

Não cresci a ver novelas brasileiras, no entanto quando comecei a trabalhar em televisão passei a prestar mais atenção àquilo que estava a ser feito, tanto em Portugal como no Brasil. E acho que para o público português que cresceu a ver novelas brasileiras e que hoje vê as portuguesas, poderá ser uma experiência divertida ver uma série com um elenco tão diverso e tão bom.

O que tem vindo a mudar, a nível da evolução da produção de novelas portuguesas? Ainda faz sentido a expressão ‘ainda temos muito a aprender com os brasileiros’?

Acho que a ficção portuguesa tem vindo a melhorar muito. A diferença está apenas no tamanho do mercado e nos investimentos feitos, e por isso mesmo sempre me pareceu injusta a comparação.

País Irmão trata-se de uma comédia séria? Ou de um drama cómico?

A resposta a esta pergunta fica para os espectadores.

Também está agendada para breve a estreia de’ The Wilde Wedding’ que se trata (também) de uma comédia. Como se sente neste registo? Sente-se confortável a trabalhar em comédia?

É sempre um desafio. A comédia é um registo exigente e difícil de fazer bem.

Veja aqui o trailer.

Título Original: País Irmão

Com: Virgílio Castelo, Afonso Pimentel, Victória Guerra, José Raposo, Margarida Marinho, Nuno Lopes, Maria João Bastos, Paula Lobo Antunes, Filomena Gonçalves, Margarida Carpinteiro, Bruna Quintas;

Realização: Sérgio Graciano

Produção: Leonel Vieira

Autoria: Tiago R. Santos, João Tordo e Hugo Gonçalves.

Ano: 2017

Duração: 42 minutos

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