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Hoje fez-se História!

Foi encontrada, em Inglaterra, uma edição antiga da Magna Carta, o importante documento jurídico inglês do século XIII, selado pelo rei Eduardo I, a base dos fundamentos do direito.

Mark Bateson é o arquivista da câmara de Sandwich, uma pequena cidade inglesa de Kent. Em dezembro foi-lhe pedido que encontrasse a carta da cidade para uma investigação levada a cabo por Nicholas Vincent, carta essa que estava no mesmo álbum vitoriano e que permitiu a descoberta desde documento histórico.

Apesar de não estar em perfeitas condições – o documento, que serviu de base a textos fundadores do direito, está rasgado, faltando-lhe um terço -, estima-se que o manuscrito tenha um valor superior a 13 milhões de euros.

O documento, que foi redigido para marcar o desacordo entre os barões ingleses e o rei João de Inglaterra quanto aos poderes da realeza, estava esquecido. Foi encontrado entre tantos documentos arquivados no Departamento de História da Câmara Municipal de Kent.

Desde que o rei João assinou a carta e a selou, os monarcas que se seguiram acataram os seus princípios. Em 1297, foi reconhecida como lei pelo Parlamento britânico e selada pelo rei Eduardo I.

Só se conhece a existência de 24 cópias da Magna Carta em todo o mundo — grande parte dos exemplares estão em arquivos, catedrais ou universidades britânicas. Há pelo menos duas cópias fora do Reino Unido, nomeadamente nos Estados Unidos da América e na Austrália.

Esta semana, quatro edições da Magna Carta (uma da Catedral de Salisbury, outra da Catedral de Lincoln e duas da British Library) foram levadas para Westminster para uma exposição que pretende assinalar os 800 anos desde que o documento foi selado em Runnymede, em 1215.

Imagem destaque: Magna Carta.

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