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Livros que chegaram às bancas em março

13 leituras, publicadas no terceiro mês de 2025, para a adicionar à estante.

O que têm em comum os livros “Crescer à Sombra”, de Rita Redshoes, “Inventário de Sonhos”, de Chimamanda Ngozi Adichie, e “Transgressões”, de Louise Kennedy? Todos chegaram às livrarias em março. A estes juntam-se mais 10, que a LuxWoman lhe dá a conhecer:

Sim, Sr. Presidente!, de Paula Fernandes

Sim, Sr. Presidente_Capa

Da autora de “Aqui D’el Rei”, chega um livro ilustrado que pretende dar a conhecer aos mais novos a história dos presidentes da República Portuguesa. Com textos claros e rigorosos, o livro revela muitos factos e curiosidades sobre os nossos presidentes. Conta, por exemplo, que Jorge Sampaio foi o «Presidente das emoções», que Mário Soares esteve preso por contestar o regime salazarista, e que apenas por duas vezes houve mulheres a concorrer ao mais alto cargo da nação. Propõe ainda 20 atividades práticas.

Crescer à Sombra, de Rita Redshoes

rita redshoes

O primeiro romance de Rita Redshoes é uma homenagem à infância e às dores de crescimento Parte autobiografia, parte ficção, este coming of age relata a história de uma menina a aprender a existir no mundo. Do seu ainda pequeno universo fazem parte os pais, os avós, a detestável irmã e poucos amigos. Com ecos de “O Meu Pé de Laranja Lima”, “Tom Sawyer” e “À Espera no Centeio”, este romance dá-nos ternura, medo, aventuras e situações que aos olhos de uma criança parecem surreais e assustadoras.

Quem Tem Medo dos Santos da Casa, de Sara Duarte Brandão

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Inspirado na história dos santos do escultor Altino Maia, que foram retirados da Igreja de São Pedro da Afurada, esta é a história de Maria Teresa, uma mulher que cresceu numa pequena vila piscatória entre a austeridade familiar e a liberdade que encontrava nos livros e numa paixão clandestina. Condenada a viver à sombra do que o pai e o marido haviam sonhado para ela, resolveu pôr em causa as ordens e as tradições, tomar as rédeas do seu destino, deixar para trás uma vida de conforto e atravessar o rio em busca de emancipação. Hoje encontramo-la a tecer tapetes numa casa escura que ninguém sabe o que esconde e é considerada uma espécie de bruxa que assusta as crianças; porém, é numa amizade improvável com Joana, uma menina que aprende com ela a amar os livros, que Maria Teresa encontrará a redenção. Com um ritmo poético e introspetivo, a narrativa desenrola-se em pequenos fragmentos belíssimos que refletem as superstições de uma comunidade marcada por um episódio com consequências dramáticas. Mas onde todos veem horror Maria Teresa vê beleza e possibilidade. Terão, ela e Joana, medo dos santos da casa?

Inventário de Sonhos, de Chimamanda Ngozi Adichie

inventário dos sonhos

O muito esperado novo romance de Chimamanda Ngozie Adichie, 13 anos depois de “Americanah”, chegou este mês às livrarias. Em “Inventário de Sonhos”, a autora foca o seu olhar perspicaz em quatro mulheres: Chiamaka, uma escritora nigeriana a viver nos Estados Unidos; Zikora, a melhor amiga de Chiamaka e advogada de sucesso, que recorre ao apoio de uma pessoa improvável após uma traição devastadora; Omelogor, a prima de Chiamaka e uma figura proeminente no mundo da alta finança na Nigéria; e Kadiatou, a empregada doméstica de Chiamaka, que está a criar a filha com orgulho e tenacidade nos Estados Unidos. Uma reflexão contundente sobre as escolhas que fazemos e as que nos são impostas, sobre mães e filhas, sobre o nosso mundo e o dos outros, o livro pulsa com urgência emotiva e observações implacáveis sobre o coração humano, numa linguagem que deslumbra pela sua beleza e poder.

As sereias, de Emilia Hart

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Um capítulo da História da Austrália, com raízes no passado e no folclore irlandês, é o ponto de partida do novo romance de Emilia Hart, “As sereias. Neste livro, que rapidamente se transformou num sucesso internacional, a autora mantém o registo de “Weyward”, voltando a envolver o leitor com a sua escrita poética, marcada por um estilo inconfundível, próximo do realismo mágico. Em 2019, Lucy, após um episódio de sonambulismo, acorda com as mãos à volta da garganta do ex-namorado. Assustada, foge para a casa da irmã, que está desaparecida e, ao procurá-la, vê-se envolvida na história misteriosa da cidade costeira de Comber Bay. Em 1800, acompanhamos a história das irmãs Mary e Eliza, condenadas ao exílio na Austrália. Apesar de separadas por séculos, estas quatro mulheres têm algo que as une: a magia indefinível do mar.

As cartas de Berlim, de Katherine Reay

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Após o final da Segunda Guerra Mundial, a Europa ficou dividida por um muro, erigido na capital alemã. Este capítulo da História contemporânea serve de cenário ao novo romance de Katherine Reay: “As cartas de Berlim”. O livro da autora bestseller servirá para proporcionar aos leitores uma viagem a um tempo dominado por um clima de incerteza. A história é contada sob a perspetiva de dois personagens: Haris e Luisa Voekler, pai e filha. Ela, decifradora de códigos da CIA, descobre um símbolo que reconhece das suas memórias de infância e que a leva a Berlim, para salvar o progenitor, que nunca conheceu e julgava morto. Haris vive no lado oriental da cidade e depara-se com a dura realidade do domínio soviético.

Quarenta árvores em discurso direto, de António Bagão Félix

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Do Ailanto ao Ulmeiro, “Quarenta árvores em discurso direto” é o espelho do enamoramento botânico de António Bagão Félix. Como o próprio conta nas páginas iniciais deste volume, foi na juventude que começou por ser um amador botânico, primeiro de plantas herbáceas, depois de suculentas e cactáceas, mais tarde de arbustos e por fim árvores. Tudo nelas o encanta – a policromia de cada estação, a fragrância, os nomes –, uma adoração reforçada por uma certa forma de olhar a natureza com religiosidade. A cada uma destas quarenta árvores o autor dá voz e carisma, imaginando que elas conversam com o leitor sobre as suas origens e geografias, relações com a cultura e o mundo.

Como desenvolver o pensamento críticos das crianças, de Joana Rita Sousa

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Joana Rita Sousa, filósofa e perguntóloga, é fundadora da filocriatividade, dinamiza oficinas de Filosofia para e com crianças e jovens. No dia a dia, percorre o país a convidar os mais novos a desenvolver o pensamento crítico. Este livro é o resultado de muitos anos a ensinar a perguntar «porquê», mas, como nos avisa logo nas primeiras páginas, a utilidade do que aqui está escrito vai depender muito mais de si do que dela.  Está disposto a começar a trabalhar o seu próprio pensamento crítico, para depois então ser capaz de ajudar crianças e jovens a saber pensar de forma crítica? Se a resposta for «sim», então vale a pena comprar este livro.

(Não) Disponível, de Madeleine Gray

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Hera é uma jovem na casa dos vinte anos, um diploma na mão e a ambição de construir uma vida extraordinária. Mas o primeiro emprego como moderadora de comentários num jornal online não corre exatamente como imaginava. Os dias são aborrecidos e monótonos, até conhecer Arthur. Mais velho, casado e carismático, este torna-se a distração irresistível que transforma o entediante em obsessão. “(Não) Disponívelé um romance mordaz sobre a sedução do que é impossível, o turbilhão emocional de um caso condenado e a procura de identidade numa vida que parece estar em pausa. Com uma narrativa escrita brilhante e cheia de humor, Madeleine Gray estreia-se com uma história que reflete a confusão, os desejos e as desilusões de uma geração

A Convidada, de Emma Cline

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O novo romance de Emma Cline abre-nos a porta para o mundo dos ricos. “A Convidada” tem como protagonista Alex, uma jovem com um olhar exigente, um coração frio e pouco tato, caraterísticas que nos fazem lembrar a famosa vigarista Anna Sorokin. Tudo acontece num quente agosto em Long Island, quando Alex aceita passar o mês na luxuosa casa de Simon, o homem mais velho com quem está envolvida. A partir daqui o leitor, tal como Alex, é convidado a entrar no restrito mundo dos ricos, nas suas mansões e festas de verão. Mas nem tudo corre de forma perfeita e a personagem principal rapidamente se vê expulsa e a olhar de fora para os portões dourados.

Pequenos Crimes Ilustrados, de Modesto Garcia

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Baseado em casos reais e com mais de 100 mil de exemplares vendidos em todo o mundo, este divertido livro reúne sete crimes em que nada é o que parece: cada ilustração esconde muitos segredos por descobrir e cada caso vai dar a oportunidade de pôr em prática todas as capacidades detectivescas dos mais novos.

 Quando o Sol Aparecer, de Sara Marinho

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Depois do sucesso de “O Que o Tempo não Apaga”, Sara Marinho está de volta com a história emocionante de Mel, uma jovem que tenta a todo o custo seguir em frente depois de uma relação tóxica que destruiu a sua autoestima e amor-próprio. Será possível voltar a confiar em alguém depois de um relacionamento tão traumático como aquele que teve com Tomás? E se a escuridão que vive dentro de Fred encontrar forma de se libertar, e atacar todos os que estão à sua volta?

Transgressões, de Louise Kennedy

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O primeiro romance de Louise Kennedy – que durante quase três décadas trabalhou como chef – colecionou os maiores elogios da crítica internacional. “Transgressões” tem como cenário a história recente da Irlanda do Norte. A trama inicia-se em 1975 e acompanha Cushla Lavery, uma professora católica de 24 anos, que vive nos arredores de Belfast e ajuda o irmão no bar da família, frequentado, entre outros, por soldados britânicos agressivos e de olhares indiscretos. É aí que conhece Michael Agnew: bonito, de meia-idade, sofisticado e casado. Michael é um advogado protestante que defende jovens católicos presos injustamente. Os dois iniciam uma relação amorosa que Cushla tem de manter em segredo, pois esta paixão não só ultrapassa todos os limites impostos naquela sociedade tão conservadora e dividida, como também põe em risco a sua vida e a dos que a rodeiam. A autora irlandesa faz um relato dilacerante da violência crescente e das lealdades fraturadas numa Belfast não muito longínqua, sem deixar de mostrar a tão humana busca de normalidade no meio das circunstâncias mais atípicas. Terno e chocante, Transgressões tornou-se, rapidamente, um romance incontornável da ficção contemporânea.

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