SociedadeMaio 26, 2014

Mulheres fortes

Ana Cáceres Monteiro

Atitude do mês: ganhe valências!

Swiss Explorer

Depois de ‘Conversas da Nossa Terra’, que conta histórias de Cascais de antigamente, Inês de Santar acaba de lançar, em parceria com Isabel Branco, ‘Aceita e Sorri’, uma história de desafio aos limites, que relata como, mesmo com obstáculos intransponíveis, podemos sempre ir mais longe do que pensávamos.

O livro retrata a história de Vanessa, que nasceu numa família grande e forte. Cresceu, estudou, casou-se duas vezes, teve três filhos. Com um percurso profissional exemplar, fazedora de projetos, acelerou na vida como numa autoestrada sem limites de velocidade. Um dia, uma dor de barriga de Leonor, a filha mais nova, então com 4 anos, trouxe à sua vida o maior dos desafios: o diagnóstico era esmagador, um tumor de Willms bilateral, em estado avançado. Após o choque inicial, Vanessa não baixa os braços e empreende um caminho de superação, amor e encontro com o divino, que a tornam missionária da sua própria crença: a vida, Deus, e o amor

incondicional pela sua filha. Pioneira de uma nova geração de pais de filhos com cancro pediátrico, Vanessa sabe apenas que “um diagnóstico não é uma sentença.”

A autora lança também agora o seu primeiro romance, “Amar-te-ei no Douro”. Conta a história de duas grandes mulheres, mãe e filha que, em períodos diferentes, percorrem os destinos por desvios, caminhos sinuosos e amores infinitos. Por acreditarem em ideais demasiado liberais para a época, entram em conflito com a sociedade retrógrada de então. Lutadoras por natureza, vivem a vida com uma paixão enternecedora que torna a sua existência imensamente gratificante. Um segredo que as une fá-las mover-se ao longo de toda a história pelos quentes ambientes do Douro vinhateiro, os azuis vibrantes de Cascais e a bela Itália.

Sempre no intuito de manter e guardar o segredo que defendem a todo o custo e pelo qual chegam a correr perigo de vida. Estas mulheres mostram que nada é impossível quando nos mantemos, de espírito positivo, fiéis aos nossos princípios, e acima de tudo, quando acreditamos em nós próprias. Um romance português marcado pelo suspense, que nos transporta de 1920 até aos nossos dias.