Depois de submetida a declaração do IRS, eis o que deve fazer nestas duas situações

As dicas dos especialistas para quem vai receber e pagar o IRS.

Com a temporada de IRS em pleno andamento, são muitas as famílias que já estão a recorrer a simulações para saber se vão receber o reembolso ou se terão de pagar. Apesar de terem até dia 30 de junho para realizar a entrega da declaração do IRS, em qualquer um dos cenários, o domínio da literacia financeira é essencial para conseguir dar resposta da melhor forma possível.

A Goparity, plataforma de finanças éticas, partilha algumas dicas para ajudar quem vai receber o reembolso e, também, quem vai ter de pagar.

Se receber, eis o que tem de fazer

Se faz parte do grupo que vai receber o reembolso do IRS, a sugestão da plataforma é procurar gerir este dinheiro de forma consciente. Ou seja:

• Mapear gastos futuros

O planeamento é um passo crucial para o bem-estar financeiro, pelo que, após receber este extra, é essencial colocar em perspetiva todos os custos que surgirão ao longo do ano e colocar dinheiro de parte por forma a conseguir cobri-los.

• Aumentar poupanças

Este dinheiro adicional pode ser o pretexto ideal para criar um “pé-de-meia”. Começar – ou reforçar – um fundo de emergência além de trazer segurança, permite uma melhor resposta financeira a imprevistos que possam eventualmente surgir, sem destabilizar totalmente o orçamento mensal ou anual.

• Investir o dinheiro

Depois de estabelecido um orçamento e criado um fundo de emergência é possível começar a direcionar fundos para investimento. Existem cada vez mais formas acessíveis de realizar investimentos individuais com o objetivo de rentabilizar capital disponível. Para investir com confiança, é importante perceber de que forma e para que fins o capital será usado – para os mais preocupados com a sociedade e o ambiente os investimentos de impacto são uma opção a avaliar.

Para quem tem de pagar, há que avaliar

Caso seja necessário pagar IRS, são diferentes os aspetos a ter em conta:

• Avaliar atuais despesas

O primeiro passo deverá ser procurar compreender todas as despesas recorrentes com o intuito de encontrar gastos, como subscrições não usadas ou hábitos de consumo, com grande peso e pouco proveito. Esta análise ajudará a não só tomar decisões mais ponderadas, como também a evitar despesas que cada um considere não essenciais.

• Conheça as suas opções

De forma a reduzir o peso que o pagamento do IRS pode ter – caso seja pago a pronto – é possível acordar um plano de pagamentos individual para diluir esta obrigação ao longo do ano.

• Aconselhamento e literacia financeira

Em caso de insegurança ou necessidade de orientação mais especializada, poderá ser benéfico procurar a ajuda de um contabilista para a gestão da declaração de rendimentos e registo de despesas. Adicionalmente, existem várias ferramentas de gestão de orçamentos que permitem melhorar o planeamento financeiro e os processos de tomada de decisão.