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Neste Inverno, tenha atenção a este sintoma adicional às gripes

Regressa esta quarta-feira o tempo seco e frio, com uma descida das temperaturas mínimas entre 5 a 8 graus, ao nosso país. Numa altura em que muitas apanhamos constipações e, até, gripes, há que relembrar de um sintoma adicional: a incontinência urinária e/ou fecal, ao tossir e espirrar.  

A INTIMINA, marca que oferece a primeira gama de produtos dedicados ao cuidado da saúde íntima feminina, explica porque é que isto acontece, o que se pode fazer para lidar e prevenir esta situação. 

O que é incontinência urinária e/ou fecal e a sua origem

A incontinência urinária e fecal de esforço são perdas de urina e/ou de matéria fecal, que ocorrem quando fazemos um esforço, tanto voluntário (levantar peso, praticar desporto) como involuntário (tossir, espirrar ou rir). A sua origem pode advir da redução do tónus muscular ou de um pavimento pélvico enfraquecido. 

Os problemas do pavimento pélvico são geralmente resultado de uma combinação de vários fatores que se reforçam e que, se não forem tratados a tempo, podem causar outras condições ou agravar as já existentes. No entanto, estes são os fatores mais comuns para o enfraquecimento do pavimento pélvico:

  • Exercícios abdominais e desportos de impacto. Certos exercícios exercem pressão sobre os órgãos pélvicos, o que pode causar perda específica de urina a curto prazo e hipertonia ou hipotonia do pavimento pélvico a longo prazo.
  • Excesso de peso e obesidade. O excesso de peso e a obesidade aumentam a pressão sobre os órgãos internos, enfraquecendo os músculos pélvicos.
  • Tabaco. Fumar prejudica o pavimento pélvico, pois aumenta a possibilidade de sofrer de hipotonia pélvica e cancro da bexiga.
  • Gravidez. O crescimento do útero durante a gravidez (especialmente no terceiro trimestre) exerce pressão sobre a bexiga, o que pode causar incontinência urinária de esforço e de urgência.
  • Parto. Um parto complicado, o uso de fórceps ou episiotomia (incisão efetuada na região do períneo para ampliar o canal de parto) podem danificar os tecidos e músculos pélvicos.
  • Menopausa. A diminuição dos níveis de estrogénio, característica desta fase vital, pode causar o estreitamento das paredes vaginais, menor elasticidade e hipotonia ou fraqueza do pavimento pélvico.
  • Outros fatores possíveis são a predisposição genética, diabetes, bronquite ou tosse crónica, um tumor pélvico, obstipação crónica, lesões musculares e/ou nervosas, cirurgias, uma má postura (especialmente levantar objetos pesados de forma incorreta).

11 dicas para prevenir a incontinência urinária durante gripes e constipações

  1. Proteger-se das gripes e constipações – prevenir o sistema imunológico adotando hábitos de vida saudáveis é essencial para evitar adoecer;
  2. Manter uma alimentação saudável e equilibrada, repleta de frutas e vegetais para um suplemento de vitaminas;
  3. Reduzir o consumo de álcool, café, bebidas energéticas/estimulantes e gaseificadas, alimentos muito condimentados e frutas cítricas, que podem irritar a bexiga, acentuando episódios de incontinência;
  4. Fazer exercício. Aprender a relaxar a zona abdominal, para evitar ganhar peso excessivo, com exercícios abdominais e desportos de impacto (com acompanhamento profissional e adequado);
  5. Deixar de fumar. O tabaco não afeta apenas os brônquios e os pulmões, aumentando o risco de tosse crónica, mas também irrita e enfraquece o pavimento pélvico a médio prazo;
  6. Dormir bem e tentar reduzir o stress que se sente nas tarefas do quotidiano;
  7. Controlar as perdas de urina – Para controlar as perdas de urina e fezes ao espirrar ou tossir, a primeira coisa que se deve fazer é perceber a força dos músculos pélvicos. A maneira mais simples é inserir um dedo na vagina e contrair as paredes como se quisesse apanhá-lo. A pressão que se sente no dedo será então o resultado da tensão muscular. Depois de aprender a contrair e relaxar, assim que perceber que vai espirrar ou tossir, contrai-se os músculos do abdómen e da zona pélvica e mantém-se a contração até que a tosse ou o espirro parem. No começo é preciso alguma concentração, mas com o tempo torna-se num movimento automático.
  8. Fazer uma avaliação ao pavimento pélvico – Consultar um especialista para descobrir a origem do enfraquecimento do pavimento pélvico. O famoso “deixar andar” é muito perigoso para estes sintomas que agravam diariamente. A origem das disfunções do pavimento pélvico é multifatorial e a perda de urina pode ser sintoma de uma doença que deve ser tratada. Além disso, se não for tratado a tempo, o distúrbio pode progredir e causar outras doenças, como prolapso de órgãos internos, disfunções sexuais e problemas durante a gravidez e o parto.
  9. Manter o pavimento pélvico em forma – Os exercícios de Kegel são o tratamento mais eficaz para tonificar e fortalecer o pavimento pélvico, embora possam ser contraindicados em alguns casos, como na gravidez, na quarentena pós-parto ou cirurgia ginecológica recente. O ideal é consultar um especialista para determinar se é necessário recorrer aos exercícios de kegel e como o fazer da melhor forma.
  10. Vida sexual ativa – Um pavimento pélvico saudável promove uma vida sexual gratificante, e vice-versa. A excitação e o orgasmo aumentam o fluxo sanguíneo, tonificando músculos e tecidos e as contrações involuntárias e rítmicas dos músculos do pavimento pélvico, vagina, útero e esfíncter anal que são sentidas durante o orgasmo, exercitam-os. Além disso, as contrações do orgasmo também fortalecem os músculos involuntários que constituem 80% dos tecidos do pavimento pélvico e que não podem ser trabalhados com massagem perineal ou com a realização de exercícios de Kegel. Por outro lado, a penetração e o orgasmo, evitam a atrofia vaginal tanto na menopausa como após uma histerectomia (remoção do útero) devido à massagem estimulante do pénis (ou de um brinquedo sexual) nos tecidos do pavimento pélvico.
  11. Postura e zona abdominal – A postura é muito importante para a saúde do nosso corpo em geral e da nossa zona abdominal em particular. É essencial aprender a adotar as posturas corretas no dia a dia para que as costas não fiquem sobrecarregadas ou a estrutura central se degenere. É também importante trabalhar todo o sistema abdomino-pélvico (diafragma, abdominais, coluna, etc.) com ginástica abdominal e reabilitar a cintura abdominal quando esta sofre algum distúrbio, com um tratamento prescrito por profissionais qualificados, que pode incluir fisioterapia uroginecológica ou reeducação do pavimento pélvico.

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