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Novo ano, novas resoluções?

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A chegada do novo ano está geralmente associada a resoluções e planos que, em muitos casos, ficam por cumprir. Deixar de fumar, começar uma dieta, retomar as idas ao ginásio ou inscrever-se finalmente num. Estas resoluções soam-lhe familiares?

Todos os anos, a história repete-se: num bloco de papel ou nas notas do smartphone, apontamos aquilo que queremos mudar na nossa vida e traçamos as habituais resoluções de ano novo.

O pensamento é o mesmo de sempre. “Este ano é que vai ser!” Mas a convicção e a força de vontade esmorecem com o passar do tempo. Quando damos por isso, já janeiro vai a meio e reparamos que ainda não fizemos nada para concretizar as metas que nos propusemos.

Um estudo online de 2009 liderado por Richard Wiseman, psicólogo na Universidade de Hertfordshire, no Reino Unido, revelou que 78% das pessoas que fazem resoluções de ano novo desistem das mesmas. A explicação para este abandono reside numa abordagem errada, concluiu o psicólogo.

Quer isto dizer que o sucesso de uma resolução nada tem a ver com a nossa capacidade de cumprir metas nem com a natureza das resoluções que traçamos, antes com a maneira equivocada como muitas vezes as concebemos e com a atitude com que são abordadas.

“As resoluções de ano novo tendencialmente surgem com uma conotação inconsciente de penitência por mau comportamento durante o ano [anterior]”, explica Nuno Sousa, psicoteraupeuta, ao passo que “os projetos que têm um desenrolar produtivo normalmente se iniciam por um sentido de consciência interior e de responsabilidade.”

Portanto, para manter as resoluções de ano novo, é preciso, antes de mais, saber fazê-las. O primeiro grande erro passa por nos focarmos em grandes metas, que acabam por ser vistas como irreais. Se as resoluções forem planeadas em etapas menores, teremos mais hipóteses de as concretizar.

Outro erro frequente é comprometermo-nos com várias resoluções ao mesmo tempo. Queremos fazer tudo em simultâneo num curto período de tempo, o que acaba por ser bastante exigente.

É preferível concentrarmo-nos numa só resolução e trabalharmos nela todos os dias do que traçarmos várias resoluções que só nos deixarão ansiosas e com vontade de desistir.

Estas foram algumas das conclusões que Richard Wiseman retirou do seu estudo. O que o psicólogo fez foi propor aos 700 participantes envolvidos que traçassem as suas resoluções de ano novo – que incluíam, entre outras, deixar de fumar e perder peso – a fim de identificar os métodos para o cumprimento das resoluções mais utilizados por cada indivíduo.

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