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Parkinson: para lá da doença

Esta patologia afeta mais de 20 mil portugueses mas, neste vídeo de sensibilização, mostra-se como o Parkinson não define, por si só, os pacientes.

No âmbito do Dia Mundial da Doença de Parkinson, que se assinala esta terça-feira, 11 de abril, a Bial lança uma campanha internacional de sensibilização nas redes sociais. O objetivo? Mostrar que os portadores desta patologia são muito mais do que a sua doença.

A empresa farmacêutica portuguesa lança o repto, em comunicado: “imagine a sensação de não conseguir controlar os seus movimentos. O seu cérebro continua a dizer-lhe o que fazer, mas as suas pernas, os seus braços ou as suas mãos não lhe obedecem em situações tão simples como abotoar uma camisa ou os atacadores dos sapatos, ou mesmo pegar numa escova de dentes”.

Este é o desafio que faz parte do quotidiano de quem vive com a doença. Considerada uma patologia neurodegenerativa, crónica e progressiva, que afeta mais de dez milhões de pessoas em todo o mundo, o Parkinson, além dos problemas de locomoção, representa também uma “perda de independência”.

Contudo, e tal como mostra a nova campanha da Bial, intitulada ‘O melhor de mim’, a doença de Parkinson não define os seus pacientes. No vídeo, um grupo de pessoas com a doença mostram-se no “seu melhor”, focando-se no que conseguem realmente fazer, como dançar ou tocar guitarra.

Tanto a letra como a música, foram elaboradas de propósito para este vídeo, que está a ser promovido com uma campanha mundial no Facebook, Youtube e Linkedin.

“O Parkinson pode, efetivamente, mudar a vida das pessoas e das suas famílias, mas é muito importante que estas não percam a autoestima”, realça António Portela, CEO da Bial, em comunicado. “Por esse motivo, quisemos contrariar o retrato negativo da doença e mostrar que apesar do Parkinson estas pessoas são capazes de se superar todos os dias. Esperamos assim conseguir inspirar e homenagear os milhões de pessoas que vivem com Parkinson. O nosso objetivo é fazer a diferença na vida destas pessoas, ainda que seja através de um pequeno passo de cada vez”.

A doença de Parkinson é a patologia neurodegenerativa mais prevalente a seguir à de Alzheimer e afeta cerca de 20 mil portugueses, segundo a neurologista Cristina Januário do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), citada por vários meios de comunicação. “A prevalência da doença é grande e temos dificuldade em ter estudos epidemiológicos em Portugal, mas fizemos um com o apoio da Associação de Doentes de Parkinson e a prevalência estimada é de 180 por 100 mil habitantes”, explicou.

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