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Quem é Bokor?

Estreia-se com o tema ‘Mesmo a saber’ e tem mesmo de saber quem é esta jovem de 21 anos

Chama-se Cristina Bokor Rogeiro e adotou o seu sobrenome originário da República Checa para se apresentar enquanto cantaurora e compositora no panorama musical português. A jovem portuguesa de 21 anos é licenciada em Economia pela Universidade Católica Portuguesa e antes de dar os primeiros passos enquanto artista, começou por estudar Música Jazz na Escola Superior de Música de Lisboa, confirmando assim a sua grande paixão pela música. “Os meus pais introduziram-me ao jazz, bossa nova e worldmusic, mas sozinha comecei a ouvir muito soul e R&B. Se tiver que escolher seis artistas que oiço no dia-a-dia, escolho: Stevie Wonder, Mayra Andrade, Richard Bona, Caetano Veloso, Sting e Mac Miller.”, declara a jovem artista, sublinhando que ouve um bocadinho de tudo. Bokor, descreve-se como “uma miúda com uma curiosidade infinita e que quer saber fazer tudo!”. Diz-se apaixonada pelas pessoas, histórias, culturas e, claro, pela música e pretende canalizar toda a sua energia para cantar, tocar, dançar e, assim, fazer com que as pessoas sintam algo. Partindo da empatia como base para a sua música, quer sentir na pele as histórias do mundo que a rodeiam, segundo a própria: “por observar as pessoas e querer compreendê-las em música, ou simplesmente por querer comunicar, seja com os músicos ou com o público”.

Com uma voz doce e uma energia delicadamente positiva, passa uma sinceridade quase inocente, característica que a artista reconhece no tipo de música que faz, além de outras. “A minha música é muito sincera. Há coisas mais importantes para serem faladas do que o meu dia-a-dia, e tento ser muito sincera a falar sobre esses temas ainda que não sejam autobiográficos. Musicalmente procuro sempre ter balanço, aquele quentinho da música brasileira, do semba ou do R&B, que são especiais, cada um à sua maneira. Procuro sempre ter uma mensagem, seja pela letra ou pela energia, pois uma música pode dizer-nos muito mesmo sem letra. Gosto de sorrir e fazer sorrir com a minha música, se for para chorar que seja uma forma alegre de chorar!”, explica.

‘Mesmo a saber’, o seu primeiro tema, fala sobre alguém que não pode ver. Perguntámos-lhe se o considera um tema de amor: “No fundo é uma música de amor, sim. Fala das nossas escolhas que são movidas por amor e não por estarmos à espera que alguém vá ver para ficarmos bem na fotografia. É sobre as coisas que escolhemos fazer por serem puramente boas, mesmo a saber que o mundo poderá não ver.”, conclui.

A jovem compositora não hesita em referir Esperanza Spalding e Richard Bona, ambos baixistas, cantores, compositores e arranjadores, como duas das suas mais fortes influências “por terem uma sonoridade muito singular que junta o jazz com a música brasileira e africana de uma forma bastante acessível aos menos simpatizantes dessa música erudita”, justifica, referindo, também, o já mencionado Stevie Wonder, como o artista que a fez apaixonar pelo soul e R&B, querer estudar mais piano e cantar canções mais simples mas bonitas. Para breve, a autora promete um EP.

O vídeo que acompanha ‘Mesmo a saber’ foi realizado por João Pedro Moreira (Branko, Dino D`Santiago, Regula, Teresinha Landeiro), com fotografia de Pedro MKK.

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