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Quer adotar um animal? Tenha isto em conta

Em Portugal, a taxa de abandono de animais de companhia aumentou em mais de 30% nos últimos anos, o que se traduz, segundo dados fornecidos pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, numa média de 119 animais abandonados por dia. Isto deve-se à pandemia, que agravou este comportamento, mas não só.  A impulsividade e pouca reflexão na hora de adotar um animal, como um cão ou um gato, reflete-se nos abandonos, impondo que a decisão se baseie, acima de tudo, em sentido de responsabilidade e compromisso.

Muitas vezes, o que parece um presente perfeito, pode revelar-se um desafio para o qual nem todas as famílias se prepararam. A felicidade e os benefícios de um animal de estimação nas nossas vidas, sobretudo para as crianças, estão comprovados.

A Pétis, marca do Grupo Ageas Portugal, pretende sensibilizar e consciencializar quer os futuros adotantes, quer quem pretende oferecer um animal de companhia neste Natal, para que estejam certos de que este é o momento certo. Para isso, é necessário considerar três questões-chave:

  1. Que animal adotar? Por exemplo, entre um cão e um gato. O cão será sempre mais dependente e exigirá mais disponibilidade da família. Já o gato, é mais autónomo e pode prescindir dos passeios ao ar livre.
  2. Qual é o meu estilo de vida? Perceber as rotinas de quem adota ou recebe o animal e a sua disponibilidade para alterá-las é essencial. O animal de estimação vai exigir tempo, e energia mental e física.
  3. Tem interesse num companheiro permanente? Mais do que uma surpresa, o animal de estimação tem de ser desejado, para construir uma relação positiva e saudável com o adotante. Oferecer um animal de companhia a quem não o deseja ou não gosta de animais, só porque é moda, é um mau princípio.

É importante recordar que um animal não é só um presente, é uma opção para as nossas vidas. Se as respostas às questões acima estiverem alinhadas com o sentido de compromisso e responsabilidade do futuro adotante, segue-se para a etapa seguinte – a preparação da chegada do novo membro à família. A Pétis enumera algumas recomendações:

  1. Possuir acessórios e objetos essenciais:

Os gatos necessitam de um cesto, ou algo semelhante,  para dormir; uma caixa de areia para as necessidades; um comedouro/bebedouro e a alimentação adequada à sua idade e/ou saúde. Não esquecer de comprar uma caixa específica para o transporte. O rol para os cães é muito semelhante: um local protegido para descansarem, uma cama, um bebedouro/comedouro, e alimentação adequada à idade e saúde; os cães precisam ainda de uma coleira ou peitoral e uma trela para os passeios diários. Existem, ainda, brinquedos (e.g., bolas, peluches) e snacks para apoiar na educação.

  1. Especial cuidado nos primeiros dias:

No início, é comum que o cão ou o gato demorem a adaptar-se ao novo ambiente, principalmente à noite. A cama dos donos pode ser muito aliciante, contudo, o melhor é não ceder à tentação, porque, mais tarde, quando for adulto, ocupará muito mais espaço. É muito importante que o animal de estimação conheça o seu canto de segurança e descanso. Para minimizar os efeitos dos primeiros dias, coloque na cama do cão/gato, um saco de água morna – terá um efeito calmante e simula o calor da mãe.

  1. Ter a vacinação em dia:

Os cães, até completarem o esquema de vacinação nas primeiras semanas, não devem ir à rua. Assim, é preciso identificar um local da casa em que possa colocar jornais e cartões, que servirão, provisoriamente, como local  para as necessidades. Se tiver dúvidas, consulte o Médico Veterinário –  além da vacinação, o acompanhamento e o check-up regular da saúde é fundamental para a longevidade e saúde.

  1. Escolher uma alimentação correta

A escolha da ração é muito importante – deve considerar a raça, o tamanho, a idade e outros fatores, como as alergias. E se a esperança média de vida de um cão é de 12 anos, dependendo das raças, já os gatos podem ultrapassar as 15 primaveras. Importa, por isso, fazer escolhas mais saudáveis e benéficas, garantindo desta forma, não apenas mais longevidade, como também mais qualidade de vida. Uma ração com nutrientes de qualidade e carne fresca é muito importante.

  1. Planear as férias

Para além da vida diária, as férias são, essas sim, uma grande questão para as famílias. No entanto, não tem de ser um problema. Primeiramente devem ser planeadas com antecedência, uma vez que, já existem muitos alojamentos temporários que aceitam animais de estimação. Também é possível contratar-se uma empresa ou um cuidador com serviços ao domicílio que o possa alimentar e levá-lo a passear.

E se não puder avançar para uma adoção, saiba que existem outras formas de ajudar. Através de voluntariado ou através da oferta de ração e outros artigos essenciais – nomeadamente mantas ou artigos de higiene -, a organizações e associações de resgate e acolhimento. Estes itens são fundamentais para garantir os melhores cuidados aos animais residentes.

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