Batiam as 18h30 e estava eu a entrar no salão de cabeleireiro Franck Provost, no número 11 da Rua Braamcamp. À primeira impressão, um salão cheio de luz, o típico cheiro a cabeleireiro que me deixa logo bem mais relaxada. Nada como saber que vamos ser mimadas!
Fui logo encaminhada para uma das cadeiras, com uma revista a acompanhar, enquanto esperava por Laura Espírito Santo, gerente do salão. À direita, na vitrina, um grande cartaz onde se lia ‘Indian Sun – Efeito verão que redesenha o rosto’. “Muito tentador!”, pensei. Vamos a isso?
Antes de começar, Laura explica-me o que era afinal a técnica Indian Sun, para que ficasse a saber melhor o que ia acontecer ao meu cabelo. Pode dizer-se que se assemelha ao ‘ombré’, mas que incide mais nas meias pontas, para um look mais natural, sem necessidade de uma manutenção mensal.
Entreguei o meu cabelo, sem medos, às mãos profissionais de Laura e nada como começar com um corte, para dar volume e forma a um cabelo de comprimento médio e direito. De médio passou a curto, pelos ombros (comprimento bicho-papão, que nunca tinha experimentado), e que não sabia resultar tão bem no meu rosto.
Antes de passar ao trabalho técnico, Laura explica-me que esta é uma coloração personalizada, já que depende da forma do rosto de cada cliente. Num rosto oval, como o meu, é possível aplicar o número máximo de balayages. O que é isso, da balayage? Uma coloração que consiste em aclarar determinadas zonas (máximo 8) do cabelo para evidenciar contrastes. O bom da técnica Indian Sun? É possível aplicar em todas as cores de cabelo, sabendo, claro, que o resultado final será sempre tons mais claros.
O primeiro passo é aplicar o produto descolorante nas mexas de cabelo de forma estratégica. Não é por acaso que se trata de uma técnica de haircontouring. A ideia é sempre realçar o rosto de forma harmoniosa. No momento seguinte, o produto é espalhado com a mão para não correr o risco de se ficar com manchas sólidas de cor. No fim, dependendo do gosto de cada uma, a cor pode ser mais evidenciada ou mais esbatida. O truque está no tempo em que o produto é deixado a atuar.
Como já tinha as pontas ligeiramente mais claras de uma coloração anterior, preferi um aspeto mais natural e quis as mexas de cabelo um pouco mais claras que o meu tom castanho claro. Não precisei de dizer mais nada! Depois daquele período de atuação, seguiu-se a lavagem e a aplicação de um gloss para matizar a cor e proteger o cabelo (a descoloração pode ser agressiva e é necessário cuidar).
Depois de secar, Laura faz-me umas ondulações e eu nem sabia que era possível o meu cabelo ter tanto volume!
Não foi fácil submeter o cabelo, sem receios, a uma transformação que envolve um trabalho tão técnico, mas o resultado diz tudo e às vezes arriscar é bom. Quando saí do salão só pensava: “Não posso ir já para casa!”.
Para fazer uma retrospetiva deste mês, reunimos, na redação LuxWoman, os favoritos nas categorias: roupa, produto de beleza, restaurante ou esplanada,...
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