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Zé Manel: o álbum, a moda e os próximos projetos

Começou a sua carreira musical na banda Fingertips , em 2003, como vocalista e letrista. Em 2010 estreou-se a solo com o projeto Darko e em 2019 foi mais longe ao editar um álbum totalmente em portugês e em nome próprio, o OFF. Este ano, juntou os EP’s Expetativa e Realidade e criou um álbum.

Já sabe de quem estamos a falar? Sim, do Zé Manel!

Quando lançou os EP’s Expetativa e Realidade afirma que inicialmente eram para ser projetos distintos com cinco faixas cada, mas com o confinamento e a pandemia acabou por escrever mais e de repente em vez de cinco músicas, já tinha nove e por isso decidiu juntá-los num álbum, com mais dois temas extra: o “Existir” e o “Chega”.

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Ao contrário do seu projeto anterior, o OFF, onde teve a oportunidade de trabalhar com diversos artistas, neste, Zé Manel, quis fazê-lo com diferentes produtores, apaixonando-se pelo trabalho de dois, que revela terem sido os menos expectáveis e os mais diferentes daquilo que costuma fazer: o Beatoven, que produziu maioritariamente o Expetativa, e o S.Pedro.

“Estava na altura de trabalhar não com diferentes artistas, mas com diferentes produtores. Senti a necessidade de entregar a minha música, que geralmente começa sempre ao piano, a pessoas que o levassem para outros universos estéticos e sonoros.”

O álbum Expetativa/Realidade é composto por 20 músicas. 20 músicas, que o cantautor espera que expliquem ao público esta dicotomia entre o artista e o cidadão. Por isso, no Expetativa tentou ser aquilo que gostava de ser artisticamente e dar às pessoas o que procura nos artistas que o inspiram. Para além disto, neste disco, Zé Manel tenta focar-se na exaltação do eu, daquilo que quer, merece e pode.

“O Expetativa acima de tudo é um manifesto de Amor-Próprio”

Já o Realidade, tem muito mais a ver com o “Zé cidadão”. Um Zé emotivo e sensível. Nesta parte, o artista pretende falar disso mesmo, das dúvidas, do medo e das inseguranças.

“É um disco que fala do amor numa vertente muito mais dependente e menos libertadora”

O cantautor afirma, ainda, que este é um álbum que acaba por traduzir quem é. No entanto, assim como todos os outros que já fez, este representa uma fase da sua vida e não pode considerar que seja o seu álbum mais pessoal.

“Eu sinto que os meus discos são um bocadinho o calendário da minha vida”

Para Zé Manel a música tem de ser 100% honesta, tem de dizer aquilo que quer. “Enquanto o produto for eu, eu quero que seja um produto de verdade e que as pessoas saibam aquilo que vão encontrar”.

A MODA

Desde muito cedo presente na sua vida, a Moda, é algo que aprecia bastante. Tirou um curso em produção de moda e adora vestir-se das mais diversas maneiras. Para si, a roupa não é mais do que um pedaço de pano, sem género e sem mensagens.

“A moda é sem dúvida uma área que eu gosto de apreciar no backstage e pelo efeito que eu acho que tem em nós. Eu acho que é terapêutico”

Revela que de tempos em tempos gosta de mudar completamente o seu visual. Adora experimentar roupa e tirar fotografias quando está em casa e não tem nada para fazer. “Eu acho que é tão bonito nós criarmos imagens de nós próprios. Essas imagens podem ser arte, podem ser formas de romancear a nossa vida”, diz-nos o cantautor.

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De uma extrema sensibilidade, simpatia e talento, não perca a oportunidade de assistir a um dos concertos de Zé Manel, que vai estar na FNAC da Guia e de Faro, no dia 17 de dezembro.

Apesar de não poder revelar muito, diz-nos que até ao final do ano ainda se podem esperar algumas surpresas. Por isso, acompanhe o cantor nas suas redes sociais (Facebook e Instagram) para não perder nada.

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