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A importância de prevenir infeções sexualmente transmissíveis

A prevenção de infeções sexualmente transmissíveis (ISTs), é uma componente essencial para garantir a saúde sexual e o bem-estar individual.

Existem várias ISTs, como a clamídia, gonorreia, herpes genital, sífilis, hepatites virais ou infeção por Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) entre outras, causadas por um agente específico: vírus, bactérias ou parasitas. Podem ser transmitidas a homens e mulheres de todas as idades, no contato sexual sem uso de preservativo – no contato íntimo oral, vaginal ou anal com uma pessoa infetada.

Algumas ISTs podem causar sintomas ligeiros, por exemplo que afetam os órgãos genitais, como dor, vermelhidão, pequenas feridas, corrimento, inchaço ou sintomas mais complicados. Outras podem ser assintomáticas, tornando difícil saber se se está infetado e isso pode atrasar o diagnóstico e respetivo tratamento.

A melhor forma de evitar ficar infetado por contacto íntimo vaginal, anal e/ou oral é usando preservativo em todas as relações. No entanto, é fundamental colocar o preservativo corretamente antes de qualquer contato.

A prevenção é de extrema importância para interromper a cadeia de transmissão, reduzir o número de novas infeções, proteger a pessoa e o parceiro sexual e assim garantir a saúde sexual; pode ser alcançada através de educação sexual abrangente, o uso consistente de preservativos, vacinação quando disponível, realização de testes a ISTs e vigilância regular de saúde.

Algumas ISTs, como o VIH, ainda enfrentam estigma e discriminação, que tem um impacto devastador na vida da pessoa, levando à discriminação, isolamento social e evitar os cuidados de saúde. A prevenção e o tratamento adequado das ISTs podem ajudar a reduzir o estigma associado a essas infeções e promover uma atitude mais compassiva e informada.

O Projeto VIHver para além do VIH VIHDA é colaborativo de cocriação entre a MSD, profissionais de saúde e as associações SER+, GAT, Liga portuguesa contra a SIDA, AJPAS, AHSEAS e Abraço; com o objetivo de responder a necessidades reais da população VIH e cuidadores. Fala sobre a atualidade e realidade da infeção por VIH: que é uma doença crónica e tratável.

A pessoa que vive com VIH (PVVIH) tem uma vida normal, sem doença, não transmite o vírus, tem filhos saudáveis e envelhece com a doença controlada e com qualidade – que é a base da campanha: Estares informado é o melhor remédio para uma vida normal.

Agora ficaram a pensar: Uma PVVIH não transmite o vírus – Como? Uma PVVIH que está sob tratamento eficaz, fica com a quantidade de vírus tão baixa que não se consegue medir e assim dizemos que tem carga viral indetetável, e assim é garantido que não tem vírus para transmitir ficando então intransmissível (I=I Indetetável = Intransmissível).

O acesso a informações explicitas sobre saúde sexual num ambiente acolhedor, livre de julgamento, permite esclarecer dúvidas, aumentar a literacia, proteger a saúde sexual, evitar a transmissão de ISTs e reduzir o estigma.

Artigo de opinião da Enfermeira Catarina Esteves

Catarina Esteves

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