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Afinal, o tamanho importa?

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As mulheres dizem que sim, os especialistas que nem sempre, já eles dizem o que lhes convém. Afinal, o tamanho do pénis é, ou não, importante, para o prazer feminino numa relação?

Se o tamanho importa ou não tem sido uma eterna questão que, afinal, não tem razão de ser, visto existirem vários estudos que concluem que a maioria das mulheres defende que este importa, e muito!!!

Lançado o repto, num universo mais pequeno, entre as colegas, as amigas e as amigas das amigas, o sim continua em grande maioria, sendo a maior preocupação delas o que fazer com um pénis pequeno. Expressões como “ele não me preenchia”, “não senti absolutamente nada”, “o preservativo perdeu-se dentro de mim”, “era tão pequeno que eu pensava que era o dedo dele”, “toquei-lhe e senti um vazio”, foram as reclamações mais frequentes de quem já teve experiências com parceiros pouco favorecidos.

Em relação aos mais dotados, não houve muitas queixas, apenas o facto de poderem provocar algum desconforto, mas algo que poderia ser facilmente ultrapassável com posições em que a mulher pudesse controlar a situação. Mas a questão que se impõe é: Poderá uma mulher ser feliz ao lado de um homem com um pénis pequeno?

Feliz ao lado de um XXS

Mariana Fonseca, uma advogada de 43 anos, esforçou-se mas não conseguiu. “Tive um namorado que era muito pouco favorecido, o que fazia com que eu sentisse um vazio enorme durante a penetração. Era um amante super carinhoso e imaginativo, mas, pura e simplesmente, o tamanho não me ‘preenchia’. A única vantagem era em relação ao sexo anal, embora nem assim o sentisse muito, porque também nunca ficava verdadeiramente teso. Acabámos por nos afastar, pois ele foi viver para outra cidade, o que foi um alívio para mim! Muitas vezes pensava: ‘Será que consigo manter uma relação com uma pessoa com quem tenho estas reservas no sexo?’ Ainda que coloquemos a nossa imaginação a funcionar, há uma altura em que precisamos de sentir a outra pessoa, carne com carne, e isso não acontecia.”

Do mesmo ‘mal’ se queixou Joana Nascimento, de 40 anos, quando, aos 20, namorou durante um ano com um rapaz que, segundo a técnica de turismo, tinha um pénis mesmo muito pequeno. “Além de ser pequeno, era também bastante fino! Era exatamente do tamanho de um dedo, e nem sequer do tamanho de um dedo de um homem, era igual a um dos meus dedos. Logo por altura dos primeiros beijos e ‘amassos’ fiquei a desconfiar de que não deveria haver ali nada. Facto comprovado quando fomos para a cama pela primeira vez e eu não senti absolutamente nada! Mas gostava dele, pois era divertido, inteligente e estava a estudar engenharia. Ele era sempre empenhadíssimo, cheio de ideias para novas posições, como se ir para a cama com ele fosse a experiência mais estimulante do mundo! Era muito constrangedor… Ele nunca se referiu ao tamanho do seu ‘mais que tudo’ e eu também não. Acabei por lhe dar com os pés e emigrar de relação à procura de uma vida melhor.”

Segundo a psicóloga clínica e especialista em sexologia Vânia Beliz, “ninguém é feliz numa relação se a sua vida sexual for má. No entanto, é possível encontrar uma alternativa para a satisfação do casal se o pénis do homem for demasiado pequeno. Muitas mulheres dão mais importância aos preliminares, às carícias, ao sexo oral e, muitas vezes, a penetração nem sempre lhes dá prazer físico. Afinal de contas, o número de mulheres que reconhece conseguir exclusivamente o orgasmo através da penetração é muito menor do que as que admitem consegui-lo através da automasturbação, da heteromasturbação (praticada pelo parceiro) ou do sexo oral. Mudar, por isso, a forma como fazemos amor e encontrar novas alternativas ao prazer é sempre uma possibilidade que não devemos pôr de lado.”

Outra questão que incomoda muitas mulheres ainda em relação ao pénis pequeno é como abordar o tema com o companheiro. “A maior parte dos homens tem noção do seu tamanho e tem a autoestima muito em baixo devido a esse facto. O tamanho do pénis é uma das maiores preocupações masculinas e se isso for um problema na relação, deve ser um tema abordado com muita delicadeza. Se para a mulher a penetração não for muito relevante, pode sempre dizer que prefere ser estimulada de outra forma. Podem pensar juntos, por exemplo, num ‘brinquedo’ que possam utilizar a dois, mas sempre com a preocupação de que ele não pense que se trata de um substituto”, aconselha Vânia Beliz.

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