Quem me conhece e me segue no Instagram já sabe que sou superfã dos detoxes líquidos. Nada melhor do que estar um dia, ou três ou cinco dias, a beber sumos carregados de vitaminas e nutrientes e sentir os efeitos depurativos, de aumento de energia e perda de peso associados.
Mesmo eu, que faço exercício todos os dias (às vezes duas vezes por dia), não sinto que fazer esta restrição afete em nada a capacidade de trabalhar ou fazer tudo o que há a fazer normalmente, pelo contrário. Até fico mais hiperativa e tenho muitas ideias frescas – diria vitaminadas!
Umas vezes é fácil fazer o detox. Quando andamos muito ‘intoxicadas’, ele mostra-se como uma maravilhosa opção. Mas noutras alturas é mais difícil, sobretudo agora no inverno, em que está mais frio e apetece comida ‘confortável’, que sacia e aquece o corpo e a alma. Ninguém se lembra de o fazer em novembro/dezembro/janeiro, certo? Errado!
Entre as apresentações nas quais uma diretora de revista tem de estar presente, as novas cartas dos restaurantes que é preciso conhecer e os eventos e jantares da época das festas (pessoais e profissionais), dei por mim a chegar a meio de dezembro completamente saturada de comida e bebida. O meu corpo não aguentava nem mais um canapé ou uma flûte de champanhe!
Então, e a convite da Liquid, com quem costumo fazer os detoxes, resolvi experimentar o Detox de Inverno mesmo nos três dias que precederam o Natal, porque não estava a conseguir perceber muito bem como é que ia aproveitar todas as iguarias da minha mãe e os momentos de convívio dos quatro dias de quadra (seguidos do fim de semana de quatro dias de fim de ano), sem ter um pequeno colapso físico.
Dias 21, 22 e 23, quando toda a gente prova bolo-rei e rabanadas, e chegam à redação bolos de hotéis e restaurantes, eu estava em pleno plano líquido. E este não foi difícil porque o novo Detox de Inverno tem a novidade de ter dois caldos quentes ao longo do dia.
Dia 24 rumei a norte a sentir-me desintoxicada e preparada para aproveitar o tradicional bacalhau cozido da noite de consoada, e no dia seguinte, o peru assado. Acabei por nem comer tanto como é costume, porque o meu estômago estava ajustado aos líquidos e achei que foi uma solução muito boa para não acumular (ainda mais) quilinhos.
O meu plano é manter a ‘tradição’ que já tenho adquirido nos últimos anos, ou seja, fazer o detox mês sim, mês não. Confesso que prefiro o puro detox verde, mais purificante ainda, mas este parece-me uma excelente solução para quem quer experimentar um no inverno ou para os iniciantes em programas de detox, isto porque ao ter os caldos e os snacks sólidos pode ser menos difícil.
O que é e o que faz este programa?
– É um programa de desintoxicação e limpeza do organismo que ajuda a libertar as toxinas acumuladas, fornecendo os nutrientes necessários para reequilibrar o pH e recuperar a energia e a saúde.
– O Detox de Inverno inclui bebidas quentes e frias: 2 caldos + 2 smoothies + 1 sumo + 1 snack por dia, para ingerir pela seguinte ordem:
o Smoothie logo ao acordar
o Snack a meio da manhã (barra/frutos secos)
o Caldo detox ao almoço
o Smoothie a meio da tarde
o Sumo ao final da tarde
o Caldo detox ao jantar
– Deve ainda beber 2 a 3 litros de água durante o dia, antes, durante e depois do detox.
– Nos dois dias anteriores e nos dois dias seguintes ao detox, deve evitar consumir álcool, carne vermelha, farinha branca, doces e açúcares refinados, laticínios e fritos.
– Substitua o café por chá sempre que possível.
Preço: €99.
Site | Mais informações através do e-mail