Dia 4 de janeiro, celebra-se o Dia Mundial da Hipnose. Para algumas pessoas, a hipnose parece uma prática recente, outras acham-na bizarra, mas a hipnose é, na verdade, uma técnica tão antiga como a própria humanidade. Vamos saber mais sobre esta prática?
Desde os primórdios da humanidade, que a curiosidade pelo potencial da mente acompanha o Homem. Civilizações, como a egípcia e a grega, usavam técnicas rudimentares que, hoje, identificamos como hipnose. Porém, foi na modernidade que este campo ganhou forma científica. Nomes como Mesmer, James Braid, Charcot e Freud lançaram as bases que, posteriormente, seriam revolucionadas por Milton Erickson, o pai da hipnose moderna. Hoje, a hipnose é amplamente reconhecida, não apenas como uma área de investigação científica, mas, também, como uma ferramenta terapêutica de elevado valor. Em 1958, a American Medical Association (AMA) oficializou-a como uma prática segura, e a British Medical Association recomendou-a para o tratamento de dor e de psiconeuroses. Tanto a Associação Americana de Psicologia (APA) como a Ordem dos Médicos Portugueses (OMP) e a Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) reconhecem a hipnose clínica como uma abordagem eficaz para diversas condições psicológicas e médicas, consolidando, assim, o seu estatuto científico e terapêutico.
MAS O QUE É A HIPNOSE?
A hipnose está mais próxima das nossas experiências diárias do que, muitas vezes, imaginamos. É comum perdermo-nos no tempo, ao ver televisão, por exemplo, ficarmos completamente absortos na leitura de um bom livro ou conduzirmos sem darmos conta do caminho percorrido. Estas situações ocorrem porque, naturalmente, entramos em estados de transe biológicos e espontâneos. Essencialmente, a hipnose é um estado de atenção focada, no qual as mentes, consciente…
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