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Hoje assinala-se o Dia Mundial da Alimentação

E há números que continuam a preocupar os portugueses: a obesidade infantil é um problema que afeta, atualmente, 28,5% das crianças em Portugal, com idades entre os 2 e os 10 anos , segundo o último relatório da a APCOI – Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil . Segundo os últimos dados do Inquérito Nacional de Saúde , mais de metade da população (52,8%) com 18 ou mais anos, ou seja, qualquer coisa como 4,5 milhões de pessoas, tem excesso de peso ou é obesa.

A Fundação Portuguesa de Cardiologia alerta, hoje, para outro problema grave que talvez ajudasse a combater alguns dos problemas acima referidos: os portugueses não sabem ler os rótulos dos alimentos.

Considerados o BI de cada um dos produtos que escolhemos, compramos e colocamos à mesa, os rótulos são cruciais para a base de uma alimentação saudável . É nos rótulos que constam as informações importantes sobre os alimentos, como a lista de ingredientes e a tabela nutricional . Informação, essa, que deveria ser capaz de orientar as nossas escolhas , o que nem sempre acontece, conforme alerta a Fundação Portuguesa de Cardiologia (FPC). “Muitas vezes, por desconhecimento , adquirimos alimentos com teores muito elevados de gordura, açúcar e sal e, sem darmos conta, desequilibramos a alimentação e colocamos em risco a nossa saúde e dos nossos familiares”, reforça Elsa Feliciano , assessora de nutrição da FPC.

No Dia Mundial da Alimentação , a Fundação aproveita para chamar a atenção para a importância de uma leitura e interpretação atenta dos rótulos , que fornecem “um conjunto de informações importantes, às quais deveríamos dar mais atenção”, como a lista de ingredientes, a tabela nutricional e a informação sobre intolerâncias e alergias. E deixa alguns conselhos.

“Na lista de ingredientes tem de constar tudo o que compõe um género alimentar , obrigatoriamente, por ordem decrescente . Esteja atento à localização nessa lista do sal, açúcar e gorduras . Desconfie sempre que se encontram nas primeiras posições”, aconselha a especialista. Na tabela nutricional , a informação tem de estar discriminada por cada 100g/ml de produto e por embalagem ou por porção média ingerida. Para além do valor energético, isto é, a quantidade de Kcal do produto, também tem de constar o teor total de lípidos (gordura), bem como de ácidos gordos saturados, os hidratos de carbono totais , com destaque para a quantidade de açúcar, e a proteína. Inclusão obrigatória, ainda, para o sal ou cloreto de sódio ”, acrescenta.

A mensagem, neste dia que se celebra a alimentação, é simples: “só com uma leitura atenta do rótulo podemos fazer escolhas mais conscientes e informadas”.

Dicas para uma eficaz leitura dos rótulos, pela Fundação Portuguesa de Cardiologia :

• Há elementos de caráter obrigatório nos rótulos: nome do produto, quantidade líquida, lista de ingredientes, tabela de informação nutricional, data de validade, condições de utilização e de conservação, identificação do lote, informação da empresa produtora, entre outros.

• Há que escolher os alimentos pobres em açúcar, em gordura saturada e em sal.

• Os primeiros elementos que constam da lista de ingredientes são sempre os que estão em maior quantidade.

• Se os primeiros ingredientes da lista forem açúcar, gordura e sal, estes devem ser substituídos por alternativas mais saudáveis.

• Atenção que os açúcares e gorduras podem aparecer disfarçados, substituídos por nomes como sacarose, glucose de milho, xarope de malte, frutose, entre outros.

• Devem evitar-se alimentos com muita gordura, mas sobretudo gordura saturada.

• Valores elevados de fibra, desde que não sejam acompanhados de muito açúcar e gordura, são benéficos.

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