“Heal from the Core” (Curar a partir de dentro) é a missão desta marca portuguesa que chegou recentemente ao mercado. A VeryChaga foi fundada por Inês Bleck, que há cerca de três anos descobriu os cogumelos funcionais e, ao começar a tomar, viu uma mudança significativa no seu corpo.
“Sentia que o meu corpo estava inflamado, estava pesado, já não respondia tão bem a nível energético, estava sempre com alergias, com dores de cabeça…E, quando comecei a tomar os cogumelos funcionais, isto deu-me um alívio gigante”.
Desta experiência surgiu uma paixão pelos cogumelos funcionais que resultou, mais tarde, na criação desta marca, que não apresenta uma solução milagrosa, mas que pretende “olhar para dentro e fazer um trabalho completo”, surgindo, assim, como pioneira através do natural healing.
VeryChaga
Os Cogumelos Funcionais ou cogumelos medicinais não são os típicos cogumelos que se encontram no supermercado e que usamos para cozinhar; são uma categoria única e rara de fungos celebrados pelos seus extraordinários benefícios para a saúde. Eles oferecem o que nenhum outro ingrediente natural pode oferecer: efeitos adaptogénicos de grande alcance; efeitos secundários ligeiros ou nulos; benefícios sustentáveis para o ecossistema, ligação profunda com o espírito; sem efeitos psicoativos.
Para que estes cogumelos tenham alguma ação no nosso corpo, precisam de ser extraídos e é esse extrato, transformado num suplemento, que encontramos na VeryChaga.
“Para podermos ingerir os cogumelos medicinais, eles têm que ser extraídos, porque os biocomponentes estão presos nas cistinas destes cogumelos. Ou seja, podíamos comer muitos cogumelos medicinais, mas o nosso corpo não ia ter capacidade de absorver os seus benefícios. Por isso, tem que haver um método de extração para depois, então, os transformar num suplemento e podermos beneficiar dos seus biocomponentes”.
Dentro dos vários cogumelos funcionais, na VeryChaga vai encontrar três tipos: Chaga, Lion’s Mane e Reish. Cultivados na União Europeia, os cogumelos são originários das florestas nórdicas da Finlândia. Além disso, Inês certifica-se que estes sejam testados para garantir a maior qualidade, pureza e concentração.
Podendo ser tomados todos juntos ou em momentos separados, a qualquer hora do dia, debaixo da língua ou numa bebida quente (até 200 graus) ou fria, cada um destes três cogumelos apresenta uma ação diferente no nosso corpo:
- Chaga, The Longevity Mushroom: Apelidado de cogumelo da longevidade, esta tintura altamente concentrada de cogumelo Chaga biológico, colhido na natureza e misturado com água pura de nascente e 22% de álcool biológico, contém compostos bioactivos como o ácido betulínico, a melanina e polissacáridos, que promovem a saúde celular, reduzem a inflamação e aumentam a imunidade. Estes afetam positivamente a regeneração das células e a inflamação, promovendo a longevidade, o sistema imunitário e a beleza da pele. Ajudam ainda a combater o inchaço, a inflamação crónica, a dor nas articulações, o açúcar no sangue e o stress oxidativo. Este best-seller deve ser tomado através de 1 pipeta cheia em qualquer altura do dia, debaixo da língua ou numa bebida quente ou fria (não altera o sabor da mesma). Uma vez que o Chaga desintoxica e dá energia, Inês recomenda que seja tomado de manhã ou depois do almoço.
- Lion’s mane, The Brain Mushroom: O favorito entre os cogumelos funcionais, este cogumelo também conhecido como “Juba de Leão” apoia a melhoria cognitiva e a saúde do cérebro. Contém hericenonas e erinacinas que estimulam a produção do fator de crescimento nervoso (NGF) e o crescimento de novas células no cérebro, melhorando a saúde neural e a função cognitiva. Especialmente poderoso para a concentração, a produtividade, a memória, a neuroplasticidade e a gestão de sintomas como o “brain fog” e a PHDA. Além disso, o Lion’s Mane promove a saúde intestinal através das suas propriedades prebióticas, efeitos anti-inflamatórios, efeitos protetores no revestimento intestinal e regulação das hormonas, que contribuem para um eixo cérebro-intestino saudável. Pode tomar 1 pipeta cheia a qualquer altura do dia, mas é recomendado que o tome de manhã ou 30 minutos antes de uma tarefa mental em mãos. “Em setembro, o que nós estamos a vender mais é o Lion’s mane, sem dúvida”, afirma Inês.
- Reishi, The Calm Mushroom: O Reishi tem um significado histórico na cultura chinesa antiga, onde era altamente estimado pelo seu potencial para apoiar o bem-estar geral. Acreditava-se que promovia uma mente calma, sendo chamado de “Cogumelo da Imortalidade”. Na VeryChaga, a poderosa tintura composta por Reishi, promove o relaxamento, a redução do stress e a saúde imunitária. Contém triterpenos, polissacáridos e ácidos ganodéricos que regulam a produção de cortisol, hiperativo nos dias de hoje, permitindo entrar na fase de sono profundo durante a noite, dando espaço para a melatonina atuar, apoiando assim o repouso regenerativo. Este é indicado para quem quer relaxar e dormir, ter mais paz de espírito, restaurar o ciclo circadiano e gerir o stress e a ansiedade. Pode ser tomada 1 pipeta a qualquer altura do dia, mas se procura um sono de melhor qualidade recomenda-se que tome 20 minutos antes de ir dormir. Ou se estiver à procura de acalmar a ansiedade, tomar sempre que precisar.
Todos os produtos VeryChaga são extractos puros de cogumelos biológicos, contendo apenas 3 ingredientes: os cogumelos, a água pura proveniente de abundantes nascentes da Finlândia e álcool orgânico (22% vol.) para criar o extrato perfeito.
Quanto aos resultados, há que ter a noção que quanto mais tempo se tomar cogumelos funcionais, mais exponencial será a regulação do seu corpo. Segundo Inês, começará a sentir o efeito de enraizamento e relaxamento do Reishi cerca de 15-30 minutos depois de tomar o extrato, dependendo da capacidade de absorção do seu corpo. O mesmo acontece com a Lion’s Mane, cerca de 15-20 minutos depois de tomar, a sua mente ficará mais nítida e concentrar-se-á melhor. Com o Chaga, após a primeira semana, sentirá menos quebras de energia ao longo do dia.
Idealmente, recomenda Inês, deve beber muita água, pois esta vai ajudar na “absorção dos biocomponentes dos cogumelos”. Deve, também, ter em conta o seu estilo de vida:
“As pessoas têm que ter, também, a noção de como é que estão a tomar. Por exemplo, se tu comeres um cabrito ao almoço e beberes três copos de vinho, e, depois, fores tomar o Lion’s mane, os teus intestinos e o teu organismo não conseguem absorver da mesma forma.”
Disponíveis através do site, em verychaga.com, pode adquiri-los individualmente, por €42 cada, ou comprar o trio, por €117. Neste momento ainda não se pode adquirir os produtos numa loja física, mas Inês não esconde a vontade de entrar no retalho: “Olha, faz todo o sentido, e nós temos no plano entrar no retalho no final deste ano/início do ano que vem”.
Por detrás de um grande projeto, está uma grande mulher
Inês Bleck sempre trabalhou no mundo corporativo. Com 18 anos de experiência, passou pelas áreas do marketing, vendas e saúde do consumidor, abrangendo multinacionais, startups, biotecnologia e mercados internacionais.
Algo que sempre a acompanhou nos sítios por onde foi passando, foi o gosto em “provocar o status quo (o estado das coisas)”. O gosto por desafios, por ir à luta, fazer mudanças e criar novos projetos, abriu-lhe várias portas ao longo do caminho. Trabalhou “marcas muito interessantes” e, até, lançou uma marca de nutrição desportiva, financiada por um fundo de investimento.
Fruto da sua paixão pelos cogumelos, despediu-se do seu emprego, descansou três meses e aproveitou para planear os próximos passos. Recentemente, apresentou ao mundo a sua marca, a Very Chaga, e está empenhada em inspirar a mudança e explorar o vasto potencial dos cogumelos para um futuro mais saudável, com uma ambiciosa visão de negócio através do mundo dos fungos.
O que é que o futuro reserva?
No futuro, Inês espera que os cogumelos funcionais cheguem e sejam consumidos por mais pessoas. Não só as “super conscientes do seu bem-estar e já muito envolvidas e comprometidas com isso”, como aquelas que têm mais idade ou, até, as crianças. “Eu dou aos meus filhos. Eles têm 9 e 12 anos, fartam-se tomar, sobretudo Lion’s Mane. O mais pequenino é mais hiperativo e, então, dou-lhe Lion’s Mane, meto-lhe no sumo, ele bebe, já está habituado. Os efeitos adversos que vem daqui, realmente, são quase nulos.”
Outro dos objetivos é oferecer mais formatos para que as pessoas consigam introduzir os cogumelos na sua rotina diária. Por exemplo, comida funcional, como uma barrinha.