A icónica Paris:Sete celebra quatro décadas dedicadas ao design com uma nova morada em Lisboa, um livro comemorativo e uma exposição imperdível. Do passado ao presente, 40 peças icónicas contam a história de uma marca que continua a surpreender e a inspirar.
A Paris:Sete celebra quatro décadas de história com um novo showroom, um livro comemorativo e uma exposição onde o design é o fio condutor.

Em 1985, Gustavo Brito abriu, na Avenida de Paris, nº 7, em Lisboa, a Paris:Sete. Quarenta anos depois, afirma o fundador, “o amor pelo design e a vontade de continuar a surpreender” mantém-se.
Da Calçadinha do Tijolo à 24 de Julho, passando pelo Largo de Santos, ao longo das últimas décadas, passou por várias localizações emblemáticas da cidade. Agora, instala-se no nº 235 da Rua da Escola Politécnica.
Livro “40 Anos / 40 Peças”
Esta nova etapa é assinalada com o lançamento do livro “40 Anos / 40 Peças”, que reúne 40 peças que simbolizam o percurso da marca, começando com o candeeiro Fortuny da Pallucco, desenhado por Mariano Fortuny y Madrazo em 1907, e terminando quase duzentas páginas depois com a poltrona Ghost, da Fiam — inteiramente em vidro — criada por Cini Boeri em 1987. Pelo meio, encontramos clássicos como a Lounge Chair de Charles e Ray Eames, a mesa Reale de Carlo Mollino, a poltrona Safari de Kaare Klint, ou o candeeiro Artichoke de Poul Henningsen, entre muitos outros ícones do design internacional.
Gustavo Brito. Foto: Spaces and Places
“Quatro décadas é muito tempo, e a Paris:Sete teve de se adaptar várias vezes às flutuações do mercado. Crescemos, mas também soubemos recuar quando foi preciso”, Gustavo Brito.
Em paralelo, é inaugurada a exposição homónima, onde 40 peças icónicas assumem o papel principal, convidando o público a revisitar décadas de criação e inovação no design internacional.
Exposição “40 Anos/40 Peças”
A Exposição “40 Anos/40 Peças” vai estar em exibição até ao próximo dia 21 de junho, sendo uma oportunidade única para ver de perto alguns dos mais importantes clássicos do design, como a poltrona Wassily desenhada por Marcel Breuer em 1925 ou os candeeiros Cesta desenhados por Miguel Milá em 1962.