Há verdades que tememos dizer a nós mesmos, quanto mais aos outros… Por sentir que falhamos? Por receio de sermos julgados? Porque implica fazer outras escolhas e sentimos medo. Não sabemos se estamos a fazer a escolha certa.
Estamos em Verdade nas nossas RELAÇÕES?
Ainda é proclamado e até desejado e idealizado, o “Juntos até que a Morte nos separe”. Num sentido literal, existe uma probabilidade de 0,00000001% de morrer ao mesmo tempo que aqueles com quem se relaciona.
E será que precisa de esperar esta Morte acontecer quando tantas outras vão acontecendo? Como a Morte da Conexão, da Comunicação e Partilha, dos Valores …e por aí vai…
Reflita:
- Quanta Energia está a gastar para ter o CONTROLO de tudo, inclusive dos seus sentimentos e dos outros?
- O MEDO que se gera em si por acreditar que precisa do outro para viver?
- A Força que faz para resgatar algo do passado que mudou e que hoje traz acusações e sofrimento?
Tudo se transforma a cada momento em direção ao caminho de evolução do nosso SER, se formos capazes de acolher a transformação.
Escolhemos a cada momento, partilhar a vida com outra pessoa. E está tudo bem se a função de estar junto não for “até que a morte nos separe”.
Ser capaz de largar quando sentimos que na Relação (qualquer relação) não estamos mais em VERDADE, é uma ATO DE AMOR por nós e pelo outro.
É ter a coragem de dizer, por exemplo:
“Amo-te e Respeito-te. Por isso, escolho deixar-te livre porque não me sinto capaz de te dar aquilo que esperas de mim. E com isso, também me liberto das expectativas de que me faças feliz e da necessidade de te fazer feliz.. Reconheço a importância da nossa história na minha vida. Levo dentro de mim o que é meu, luz e sombra, e deixo contigo o que te pertence. Hoje escolho seguir adiante e responsabilizo-me por me fazer feliz”.
Simples e complexo assim. Amar requer coragem, verdade e comprometimento!
Esta perspetiva, arruína o nosso mundo idealizado ou traz leveza ao nosso sentir?

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