Cláudia Semedo: mulher dos sete ofícios

Do teatro ao cinema, passando pela televisão, pela rádio e pela escrita, ela parece ter um dom para fazer tudo bem. Vive um dia de cada vez e mede as escolhas de acordo com o seu indicador de felicidade. Neste momento, podemos vê-la a apresentar o programa ‘A Guerra dos Pratos’, que estreia hoje, 25, às 21h45, na Fox Life.

Nesta entrevista, desvendamos um pouco do percurso de Cláudia Semedo, mas vale a pena conhecer melhor esta ‘mulher em quem acreditamos’ na LuxWOMAN de outubro, já nas bancas.

Estreou-se no Teatro Nacional D. Maria II com a peça ‘A Viagem de Pedro, o Afortunado’. Que recordações guarda dessa experiência?

Para uma menina de 19 anos, estrear-se no Teatro Nacional D. Maria II, ter como colegas e encenadora pessoas que admirava, acabadinha de sair do curso de teatro, foi um sonho tornado realidade. Foi uma experiência maravilhosa! Aprende-se muito a ver trabalhar os grandes. Foi também a minha primeira digressão. Fiquei um mês inteiro a viver no Porto. Foi uma experiência muito completa.

Onde vai buscar inspiração?

Inspiro-me muito no quotidiano. Gosto muito de observar e movo-me com a força que adivinho/imagino em cada história que por mim passa. Inspiram-me mães que acordam antes do dia para irem trabalhar para que a vida dos outros aconteça, pessoas que têm a coragem de viver de acordo com os seus ideais e rompem a fila ordeira em que andamos. Inspiram-me atos de amor.

Há algum programa, peça ou filme que tenha feito que hoje não fizesse?

Não. Foram todos parte de um percurso que construiu a Cláudia que sou hoje. Preocupei-me sempre, à luz do meu conhecimento na altura, em aceitar projetos com os quais me identificava ou que sentia como desafios.