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Deixei o telemóvel em casa! E agora?!

O aumento da utilização de smartphones e a necessidade de ligação constante às redes sociais acentuou a prevalência da nomofobia, palavra pouco conhecida que designa o medo de estar sem telemóvel. Os adolescentes e os jovens adultos são os mais afetados.

A nomofobia é o desconforto causado pela incapacidade de comunicar por telemóvel. É uma perturbação do controlo dos impulsos com um grande componente de ansiedade generalizado. Caracteriza-se, entre outras coisas, por uma sensação de pânico e impotência, tremores, suores frios, falta de ar, náuseas, taquicardia e dores de cabeça. Nos casos mais graves, pode chegar à depressão.

Os principais sintomas desta fobia são a necessidade de estar constantemente a olhar para o telemóvel, a verificação frequente de que não o perdeu, verificar obsessivamente se existem chamadas perdidas, sms ou e-mails, deixar o que se está a fazer para o atender, nunca deixar o telemóvel ficar sem carga na bateria e tentar constantemente aumentar o tempo da bateria e, caso se esqueça dele em casa, voltar a casa para o ir buscar.

Identifica-se com algum destes sinais? Ou mesmo com todos? Não desespere, porque na maioria dos casos o autocontrole é suficiente para parar este tipo de obsessão. Casos mais graves, provavelmente associados a outras patologias psicológicas, podem ser tratados através de psicoterapia e terapia cognitivo-comportamental, com técnicas de relaxamento que controlam a ansiedade. Nestes mais graves pode ser necessário o recurso a medicamentos. A psicóloga Cláudia Sousa, do Instituto CUF de Matosinhos, é especialista neste problema.

Imagem de destaque SXC.hu

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