Novo update na viagem que me fez ficar mais saudável e tentar emagrecer 4 kg, com a ajuda de Bruno Ribeiro, nutricionista dos clubes Holmes Place.
Nove dias depois da última consulta e aposto que não estou 90 g mais magra. Nestes últimos dias, entre viagens e festas, não consegui manter o plano. Envio o diário ao Bruno e vou para a consulta – e ao encontro da Tanita. Perdi 900 g, mas a massa gorda voltou a aumentar. Para isso contribuíram não só os erros que cometi como um certo ‘à-vontade’ que ganhei com o plano alimentar.
Não é suposto começar a fazer as misturas todas que me apetecer, porque há combinações com as quais se deve ter cuidado (atenção às amêndoas, à fruta, e sobretudo à ingestão diária de tudo junto). O Bruno diz-me o que tenho de fazer para a semana, para melhorar ainda mais os resultados e, sobretudo, baixar a gordura:
– Reduzir a ingestão de frutos oleaginosos. Máximo: 12 por dia. Se comer azeitonas, comer apenas metade da dose de frutos oleaginosos.
– Cada refeição deve ter um menor teor de alimentos ricos em hidratos de carbono.
– Evitar alimentos ricos em hidratos de carbono ao deitar. Preferir sempre alimentos ricos em proteína.
– Diminuir a fruta nos batidos (apenas uma peça por batido).
– Experimentar iogurte sem lactose, para ver se tolero.
– Não esquecer de introduzir a gelatina.
A verdade é que acho que, pelo menos, estar a fazer este regime me obriga a, cada vez que cometo um deslize, voltar rapidamente à linha. Falhar uma vez não significa que tenho de falhar todos os dias, e o plano está a ajudar. Ir à consulta é bom, porque estes ajustes fazem-me perceber exatamente onde estou a abusar. Prometo cumprir tudo à risca até passados seis dias, porque tenho um jantar, marcamos a próxima consulta para daqui a oito dias, e o objetivo é chegar aos 3 kg no primeiro mês! “Esta semana vai cumprir tudo, Rita?” Vamos a isso.
Como fazer substituições saudáveis?
Passou um mês – mais uns dias. Adiei a consulta por obrigações de trabalho, mas confesso também porque na última semana fui, digamos, uma menina muito má. Quase não cumpri o plano e estive em viagem com catering que não controlava, a acordar às cinco e seis da manhã e a ter jantares com vinho. Resultado: quando regressei a Lisboa e à minha vida, estive quatro dias para regressar ao plano. Confesso que ter saído da linha me deu a desculpa ideal para continuar fora da linha. Nem me apetecia ir à consulta confessar ‘os meus pecados’ – em forma de diário.
Andava stressada e cansada. Desculpas, bem sei, mas foram mais fortes. Comi (quase) tudo o que me apeteceu. Vou amanhã à consulta e de certeza vou levar um ralhete. Fico a pensar: porque é que o cérebro nos prega estas partilhas? Leio no FB de alguém a seguinte frase: “Se estás farto de recomeçar uma e outra vez, para de desistir.” Ando com ela na cabeça. Por que diabo é tão difícil mantermo-nos no plano? Qual o mecanismo mental que me faz agarrar a uma bolacha de chocolate e não a um talo de aipo?